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"Estádio não é coisa de governo", diz Sérgio Cabral

Segundo o governador, a privatização do estádio não acarretará em prejuízo aos cofres públicos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 17h31.

Rio - Ao defender a concessão do recém-reformado Estádio do Maracanã à iniciativa privada, nesta sexta-feira, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que em países civilizados " estádio não é coisa de governo".

"O governo do Estado que tem que cuidar de mil escolas, 50 hospitais públicos, 45 mil PMs, 12 mil policiais civis, 70 mil professores. Vai cuidar também do Maracanã? Isso é uma visão distorcida", declarou o governador.

"A gente adora falar do futebol europeu, então vamos seguir o futebol europeu. A gente adora falar da NBA americana, então vamos seguir a lógica desses países civilizados onde estádio não é coisa de governo", afirmou Cabral. "E não tem cabimento, se eu sou defensor de que o aeroporto seja concessionado, a gente vê o que a gente passa com Infraero, imagine um estádio de futebol".

Segundo o governador, a privatização do estádio não acarretará em prejuízo aos cofres públicos. "Estamos exigindo do concessionário quase R$ 600 milhões em investimentos, além da administração de um estádio como aquele, que não é trivial. O Maracanã fechado custa R$ 4 milhões. Se começa a operar, o custo aumenta".

Indagado se houve excesso por parte do Ministério Público ao entrar com uma ação na Justiça para suspender o processo de concessão do Maracanã, Cabral disse que "o MP tem todo o direito de agir como pensar e enxergar as situações".

"Agora, do ponto de vista da opinião, eu discordo. O promotor entrou no mérito, e não na legalidade. Mas é um direito dele. O MP tem o papel da legalidade. Mas é um direito deles, não sou eu que vou julgar no que o MP deve entrar ou não. Cabe à Justiça julgar se eles têm razão ou não", afirmou.

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Rio - Ao defender a concessão do recém-reformado Estádio do Maracanã à iniciativa privada, nesta sexta-feira, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que em países civilizados " estádio não é coisa de governo".

"O governo do Estado que tem que cuidar de mil escolas, 50 hospitais públicos, 45 mil PMs, 12 mil policiais civis, 70 mil professores. Vai cuidar também do Maracanã? Isso é uma visão distorcida", declarou o governador.

"A gente adora falar do futebol europeu, então vamos seguir o futebol europeu. A gente adora falar da NBA americana, então vamos seguir a lógica desses países civilizados onde estádio não é coisa de governo", afirmou Cabral. "E não tem cabimento, se eu sou defensor de que o aeroporto seja concessionado, a gente vê o que a gente passa com Infraero, imagine um estádio de futebol".

Segundo o governador, a privatização do estádio não acarretará em prejuízo aos cofres públicos. "Estamos exigindo do concessionário quase R$ 600 milhões em investimentos, além da administração de um estádio como aquele, que não é trivial. O Maracanã fechado custa R$ 4 milhões. Se começa a operar, o custo aumenta".

Indagado se houve excesso por parte do Ministério Público ao entrar com uma ação na Justiça para suspender o processo de concessão do Maracanã, Cabral disse que "o MP tem todo o direito de agir como pensar e enxergar as situações".

"Agora, do ponto de vista da opinião, eu discordo. O promotor entrou no mérito, e não na legalidade. Mas é um direito dele. O MP tem o papel da legalidade. Mas é um direito deles, não sou eu que vou julgar no que o MP deve entrar ou não. Cabe à Justiça julgar se eles têm razão ou não", afirmou.

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