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Escolha de relator é questão interna, defende Renan

"Os líderes indicaram os nomes e eles devem conversar sobre quem será o presidente e quem será o relator", disse

Renan Calheiros: os governistas estão insatisfeitos com a indicação de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2016 às 17h00.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta segunda-feira, 25, que divergências quanto à escolha do relator da comissão especial do impeachment devem ser resolvidas entre os membros da comissão, além de dar outras sinalizações de que não irá interferir nas decisões do colegiado.

"Essa decisão é da economia interna da comissão. Os líderes indicaram os nomes e eles devem conversar sobre quem será o presidente e quem será o relator", disse.

Os governistas estão insatisfeitos com a indicação de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo e pretendem questionar em plenário a escolha feita pelos membros da oposição, que formam o segundo maior bloco partidário do Senado.

Na semana passada, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) considerou, inclusive, a possibilidade de levar a questão à Justiça.

Outra divergência entre os senadores é quanto aos prazos. Enquanto governistas defendem que o rito se cumpra em dias úteis, na tentativa de acelerar o processo, a oposição quer que as datas sejam contadas em dias corridos.

Renan, que até a última semana defendia que todos os prazos do Senado são contados em dias úteis, também afirmou hoje que esta é uma decisão que caberá à comissão.

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Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta segunda-feira, 25, que divergências quanto à escolha do relator da comissão especial do impeachment devem ser resolvidas entre os membros da comissão, além de dar outras sinalizações de que não irá interferir nas decisões do colegiado.

"Essa decisão é da economia interna da comissão. Os líderes indicaram os nomes e eles devem conversar sobre quem será o presidente e quem será o relator", disse.

Os governistas estão insatisfeitos com a indicação de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo e pretendem questionar em plenário a escolha feita pelos membros da oposição, que formam o segundo maior bloco partidário do Senado.

Na semana passada, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) considerou, inclusive, a possibilidade de levar a questão à Justiça.

Outra divergência entre os senadores é quanto aos prazos. Enquanto governistas defendem que o rito se cumpra em dias úteis, na tentativa de acelerar o processo, a oposição quer que as datas sejam contadas em dias corridos.

Renan, que até a última semana defendia que todos os prazos do Senado são contados em dias úteis, também afirmou hoje que esta é uma decisão que caberá à comissão.

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