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Escolas privadas pioraram mais que públicas no Enem

No país, 45% das privadas caíram entre 2011 e 2012, enquanto a queda nas públicas chegou a 40%

Lousa e giz em sala de aula: a média geral das notas caiu 3%, de 537 para 521 pontos (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 07h17.

São Paulo - Os resultados por escola no Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) de 2012 mostram que a rede privada piorou mais que a pública em comparação com 2011, puxando a média das notas para baixo - sobretudo em São Paulo.

Entre escolas particulares paulistas, 47% daquelas que tiveram os resultados dos dois últimos anos divulgados registraram queda na média geral. Entre as públicas, esse porcentual foi de 34%. O mesmo ocorre em todo País: 45% das privadas caíram entre 2011 e 2012, enquanto a queda nas públicas chegou a 40%.

As médias são calculadas com base nas notas das quatro áreas da prova (Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática). Com o método matemático adotado, é possível comparar o desempenho - teoricamente, os exames sempre têm o mesmo grau de dificuldade.

Das 11.239 escolas que aparecem na lista do Enem de 2012, 6.833 tiveram dados em 2011. Entre essas, a média geral das notas caiu 3%, de 537 para 521 pontos. O recorte foi realizado pelo Estadão Dados.

Entre as instituições que tiveram os dados nos dois anos, houve queda em todas as redes na área de Linguagens (Português e Língua Estrangeira). A rede privada, entretanto, teve a maior queda nessa área, de 6,1%. A rede particular foi a única que teve queda na média na área de Ciências da Natureza.

A diretora do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, vê informações importantes, mas diz que é preciso ter cautela. "Os resultados não podem ser ignorados, mas é importante saber que é apenas um retrato", observa.

"No ranking, parece que a rede particular é muito melhor que a pública, o que nem sempre é verdade." Na média geral das quatro áreas, a rede privada tem nota 20% maior que a pública.

Entre as 20 escolas que ocupam o topo do ranking, apenas 4 são do Estado de São Paulo - no ano passado, eram 6. Para ter as médias divulgadas, as unidades precisam ter ao menos dez alunos no Enem e 50% de seus concluintes. O critério deixou escolas tradicionais de fora e algumas unidades já anunciaram que vão recorrer.

Considerando todas as escolas, incluindo as que aparecem só em 2012 e estavam no ano anterior, apenas quatro unidades da federação têm mais da metade das escolas com notas acima da média nacional: São Paulo, Bahia, Rio e Distrito Federal. No Estado do Acre, o pior colocado, só 15,1% das unidades tiveram desempenho acima da média. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As médias são calculadas com base nas notas das quatro áreas da prova (Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática). Com o método matemático adotado, é possível comparar o desempenho - teoricamente, os exames sempre têm o mesmo grau de dificuldade.

Das 11.239 escolas que aparecem na lista do Enem de 2012, 6.833 tiveram dados em 2011. Entre essas, a média geral das notas caiu 3%, de 537 para 521 pontos. O recorte foi realizado pelo Estadão Dados.

Entre as instituições que tiveram os dados nos dois anos, houve queda em todas as redes na área de Linguagens (Português e Língua Estrangeira). A rede privada, entretanto, teve a maior queda nessa área, de 6,1%. A rede particular foi a única que teve queda na média na área de Ciências da Natureza.

A diretora do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, vê informações importantes, mas diz que é preciso ter cautela. "Os resultados não podem ser ignorados, mas é importante saber que é apenas um retrato", observa.

"No ranking, parece que a rede particular é muito melhor que a pública, o que nem sempre é verdade." Na média geral das quatro áreas, a rede privada tem nota 20% maior que a pública.

Entre as 20 escolas que ocupam o topo do ranking, apenas 4 são do Estado de São Paulo - no ano passado, eram 6. Para ter as médias divulgadas, as unidades precisam ter ao menos dez alunos no Enem e 50% de seus concluintes. O critério deixou escolas tradicionais de fora e algumas unidades já anunciaram que vão recorrer.

Considerando todas as escolas, incluindo as que aparecem só em 2012 e estavam no ano anterior, apenas quatro unidades da federação têm mais da metade das escolas com notas acima da média nacional: São Paulo, Bahia, Rio e Distrito Federal. No Estado do Acre, o pior colocado, só 15,1% das unidades tiveram desempenho acima da média. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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