Eros Grau reprova decisão do Congresso sobre Donadon
Ex-ministro do STF classificou a decisão de não cassar o mandato do deputado como "esdrúxula"
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 21h44.
São Paulo - O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Eros Grau, classificou a decisão do Congresso Nacional de não cassar o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo STF, como "esdrúxula". "É realmente estranho, esdrúxulo", avaliou ao chegar em um jantar em homenagem ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, em uma cantina na zona oeste da capital paulista.
O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao avaliar a decisão do Congresso, Eros Grau disse: "acho que mais grave do que inconstitucional é imaginar a hipótese de haver um parlamentar que não é parlamentar porque é detento".
Indagado se essa decisão dos parlamentares pode abrir um precedente com relação aos deputados condenados no caso do mensalão, o ex-ministro disse não ter como prever, mas que seria "horrível". "Não sei, só com uma bola de cristal. Se abrisse seria horrível", concluiu.
São Paulo - O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Eros Grau, classificou a decisão do Congresso Nacional de não cassar o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo STF, como "esdrúxula". "É realmente estranho, esdrúxulo", avaliou ao chegar em um jantar em homenagem ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, em uma cantina na zona oeste da capital paulista.
O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao avaliar a decisão do Congresso, Eros Grau disse: "acho que mais grave do que inconstitucional é imaginar a hipótese de haver um parlamentar que não é parlamentar porque é detento".
Indagado se essa decisão dos parlamentares pode abrir um precedente com relação aos deputados condenados no caso do mensalão, o ex-ministro disse não ter como prever, mas que seria "horrível". "Não sei, só com uma bola de cristal. Se abrisse seria horrível", concluiu.