Brasil

Erenice: governo quer manter cronograma para Petrobras

Governo descarta a hipótese de ser necessária uma 3ª certificadora para determinar o preço do barril de petróleo

A ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, durante o 2º Fórum Brasil Conectado (Roosewelt Pinheiro/ABr)

A ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, durante o 2º Fórum Brasil Conectado (Roosewelt Pinheiro/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, disse hoje que a intenção do governo é manter o cronograma da capitalização da Petrobras. "A intenção é manter o cronograma e nós estamos nos empenhando nesse sentido", disse Erenice, ao chegar para abertura do 2º Fórum Brasil Conectado.

Por conta disso, ela descartou a contratação de uma terceira certificadora para determinar o preço do barril do petróleo. "Isso significa, é óbvio, não manter o cronograma. Então, nesse momento, nós não estamos trabalhando com essa hipótese."

A ministra reconheceu que, eventualmente, pode haver alguma "complicação", mas reforçou que a ideia é manter o cronograma. "Estamos trabalhando, analisando os dados que foram trazidos tanto pela certificadora da ANP (Agência Nacional do Petróleo) quanto pela certificadora da Petrobras. A ideia é chegar a um consenso", disse.

Com relação à data em que será arbitrado o preço do barril do petróleo das reservas de cinco bilhões que serão utilizadas na cessão onerosa, a ministra disse que, "assim que tiver uma posição técnica sustentável, madura, aí, a gente leva para ele (presidente Lula)". "Vamos tentar fechar esta semana, porque, se avançar muito, a gente não consegue cumprir o cronograma", completou a ministra.

Erenice disse ainda que não há definição sobre a data da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que vai aprovar o contrato da cessão onerosa e o valor do preço do barril. A ministra evitou comentar a possibilidade de o preço do barril de petróleo da cessão onerosa ficar acima de US$ 5 a US$ 6. "Qualquer manifestação neste momento seria objeto de especulação. Teremos que analisar os dados técnicos, ver quais são as dúvidas, tirar as dúvidas e chegar a uma conclusão."

Leia mais notícias sobre a Petrobras

Siga as notícias do site EXAME sobre Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisGovernoIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoQuímica e petroquímica

Mais de Brasil

Senado aprova autonomia na gestão financeira da PPSA, a estatal do pré-sal

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas