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Número de mortes em Brumadinho sobe a 150; buscas chegam a 13º dia

122 corpos foram identificados; 185 pessoas continuam desaparecidas

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do estado, além do efetivo, as equipes contam com o auxílio de 21 máquinas pesadas e quatro caminhões. (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 11h24.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2019 às 13h32.

Os bombeiros que trabalham nas buscas pelas vítimas da tragédia provocada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG ) encontraram mais oito corpos soterrados pela lama, elevando para 150 o número de mortes confirmadas, e 182 pessoas estão desaparecidas, informou o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais nesta quarta-feira.

"São corpos que foram retirados da área do estacionamento, da ETM (Estação de Tratamento de Minério) e também dos arredores da região do vestiário. Então, esses três locais eram locais que nós já estimávamos que encontraríamos uma quantidade considerável de corpos, e essa expectativa foi confirmada", disse a jornalistas o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos Bombeiros, em entrevista coletiva em Brumadinho.

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"Essa situação foi possível somente agora, porque, como eu já havia abordado em coletivas anteriores, foi necessário fazer uma escavação bastante profunda, e aí nós conseguimos acessar essa quantidade de corpos", afirmou o porta-voz, acrescentando que os bombeiros ainda utilizam maquinário pesado para encontrar corpos sob a lama.

 

O rompimento da barragem de rejeitos de mineração da mina Córrego do Feijão, ocorrida em 25 de janeiro, lançou uma avalanche de lama que devastou o centro administrativo da Vale, incluindo um refeitório onde várias pessoas almoçavam. Também foram atingidas e destruídas uma pousada que ficava na região e diversas partes da cidade de Brumadinho.

Entre os 150 mortos confirmados, 134 corpos foram identificados, de acordo com os números divulgados pelas autoridades nesta quarta-feira.

Libertação de presos

Ontem (5), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela libertação de cinco pessoas presas no dia 29 de janeiro, acusadas de envolvimento no rompimento da barragem. Entre elas estão engenheiros, geólogos e outros técnicos da Vale e da empresa que assinou laudo assegurando as condições de segurança da barragem.

 

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