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Equador apoia Brasil e critica espionagem dos EUA

Governo norte-americano alega que programa de vigilância não examina mensagens interceptadas sem que haja provas suficientes que exista algum material suspeito


	O presidente do Equador, Rafael Correa: delegação equatoriana destacou que está disposta a debater o problema de uma "maneira franca, clara e aberta"
 (Meridith Kohut/Bloomberg)

O presidente do Equador, Rafael Correa: delegação equatoriana destacou que está disposta a debater o problema de uma "maneira franca, clara e aberta" (Meridith Kohut/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 16h51.

O Equador se uniu ao Brasil nas críticas à espionagem norte-americana. Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, o país acusou Washington de não respeitar as fronteiras nem a soberania das nações e minar gravemente a confiança entre os governos.

A delegação equatoriana destacou que está disposta a debater o problema de uma "maneira franca, clara e aberta".

"Muitos Estados afetados têm solicitado ao governo desse país (Estados Unidos) explicações sobre estes programas de espionagem universal, mas, até agora, sem respostas satisfatórias", declarou Xavier Lasso Mendonza, embaixador do Equador na ONU.

O Brasil tem criticado duramente os EUA desde a denúncia sobre o acesso do governo norte-americano a registros de milhões de chamadas telefônicas e e-mails brasileiros, inclusive comunicações da presidente Dilma Rousseff. A presidente chegou a cancelar uma visita de Estado ao presidente dos EUA, Barack Obama, originalmente marcada para outubro.

O governo norte-americano alega que o programa de vigilância não examina as mensagens interceptadas sem que haja provas suficientes que exista algum material suspeito. Obama tem dito que compreende a preocupação dos países e que não quer que o assunto interfira nas relações bilaterais entre os EUA e as nações envolvidas. Fonte: Associated Press.

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