Exame Logo

Engenheiro alerta para cuidados com luzes natalinas

Quando os produtos são utilizados por muitos anos, em especial em áreas externas, sofrem ressecamento, o que eleva o risco de um acidente

Enfeites de Natal: a recomendação é que o consumidor substitua os pisca-pisca com luzes incandescentes por luminárias de LED (Stock.xchng/Uros Kotnik)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 07h49.

Com a chegada da festa de Natal , muitos brasileiros enfeitam as casas com as luzes pisca-pisca.

É preciso, no entanto, tomar alguns cuidados como, por exemplo, com o uso prolongado, que pode provocar aquecimento ou derretimento dos produtos e um curto-circuito.

Segundo o especialista em eficiência energética da Enel Brasil, Marcony Melo, quando os produtos são utilizados por muitos anos, em especial em áreas externas, sofrem ressecamento, o que eleva o risco de um acidente.

A recomendação é que o consumidor substitua os pisca-pisca com luzes incandescentes por luminárias de LED (lâmpadas frias), que aquecem menos e podem significar economia de energia de até 80%.

Outra dica é verificar se os produtos têm selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“Muitas pessoas não atentam para isso [desperdício de energia], ligam os conjuntos de luzes pisca-pisca às 18h e vão desligar às 6h do dia seguinte”, disse o engenheiro da Enel Brasil, controladora das distribuidoras de energia Ampla e Coelce, do Rio de Janeiro e do Ceará.

Economia de energia

Na hora da compra, Marcony Melo orienta o consumidor a identificar a potência das luzes em watts. Quanto maior for a potência, maior é o consumo.

Considerando um conjunto de 100 pisca-piscas com 50 watts de potência, o consumo mensal será 16,5 kilowatts (KW).

Se a luminária permanecer ligada por 11 horas diárias, pode significar um incremento de R$ 12,93 na conta de energia.

A estimativa considera a tarifa residencial adotada pela Ampla no Rio de Janeiro.

“Se você reduz esse tempo de 11 horas para apenas seis horas, já vai ter quase 50% de redução do consumo para cada conjunto de pisca-pisca”.

Melo salientou que se o produto for trocado por outro de tecnologia LED, a economia pode chegar a 80%.

O engenheiro recomenda que o consumidor evite  ligar vários aparelhos em adaptadores de tomadas, conhecidos como benjamins, e dê preferência ao uso de réguas T como forma de evitar acidentes.

Para instalações luminosas em condomínios e praças, por exemplo, é recomendável contratar um profissional habilitado, um técnico, que dimensione corretamente e faça as instalações sem o uso de gambiarras, evitando pontos que possam vir a provocar curto-circuito ou princípio de incêndio.

Veja também

Com a chegada da festa de Natal , muitos brasileiros enfeitam as casas com as luzes pisca-pisca.

É preciso, no entanto, tomar alguns cuidados como, por exemplo, com o uso prolongado, que pode provocar aquecimento ou derretimento dos produtos e um curto-circuito.

Segundo o especialista em eficiência energética da Enel Brasil, Marcony Melo, quando os produtos são utilizados por muitos anos, em especial em áreas externas, sofrem ressecamento, o que eleva o risco de um acidente.

A recomendação é que o consumidor substitua os pisca-pisca com luzes incandescentes por luminárias de LED (lâmpadas frias), que aquecem menos e podem significar economia de energia de até 80%.

Outra dica é verificar se os produtos têm selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“Muitas pessoas não atentam para isso [desperdício de energia], ligam os conjuntos de luzes pisca-pisca às 18h e vão desligar às 6h do dia seguinte”, disse o engenheiro da Enel Brasil, controladora das distribuidoras de energia Ampla e Coelce, do Rio de Janeiro e do Ceará.

Economia de energia

Na hora da compra, Marcony Melo orienta o consumidor a identificar a potência das luzes em watts. Quanto maior for a potência, maior é o consumo.

Considerando um conjunto de 100 pisca-piscas com 50 watts de potência, o consumo mensal será 16,5 kilowatts (KW).

Se a luminária permanecer ligada por 11 horas diárias, pode significar um incremento de R$ 12,93 na conta de energia.

A estimativa considera a tarifa residencial adotada pela Ampla no Rio de Janeiro.

“Se você reduz esse tempo de 11 horas para apenas seis horas, já vai ter quase 50% de redução do consumo para cada conjunto de pisca-pisca”.

Melo salientou que se o produto for trocado por outro de tecnologia LED, a economia pode chegar a 80%.

O engenheiro recomenda que o consumidor evite  ligar vários aparelhos em adaptadores de tomadas, conhecidos como benjamins, e dê preferência ao uso de réguas T como forma de evitar acidentes.

Para instalações luminosas em condomínios e praças, por exemplo, é recomendável contratar um profissional habilitado, um técnico, que dimensione corretamente e faça as instalações sem o uso de gambiarras, evitando pontos que possam vir a provocar curto-circuito ou princípio de incêndio.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia elétricaLEDNatalServiços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame