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Engenhão segue sem solução para cobertura

Mais de dois meses após o fechamento por problemas estruturais na cobertura, o Estádio João Havelange ainda não tem prazo de reabertura, diz prefeitura do Rio

"Não vamos abrir o Engenhão na pressão ou no grito. Só quando tiver certeza qual é de fato o problema, qual a solução, e a solução implementada", disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes (ISMAR INGBER/VEJA RIO)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 16h19.

Rio de Janeiro - Mais de dois meses após o fechamento por problemas estruturais na cobertura, o Estádio Olímpico João Havelange ainda não tem prazo de reabertura, afirmou nesta quarta-feira o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que espera receber até a próxima semana um diagnóstico com a solução para o problema.

Os indícios são de que a reabertura do estádio construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, e que será palco das provas de atletismo na Olimpíada de 2016, não deve ocorrer no curto prazo.

"Não vamos abrir o Engenhão na pressão ou no grito. Só quando tiver certeza qual é de fato o problema, qual a solução, e a solução implementada", disse o prefeito a jornalistas.

Numa sinalização de que a interdição do estádio, conhecido como Engenhão, será longa, o prefeito adiantou que podem ser feitos investimentos públicos no estádio de Moça Bonita, em Bangu, como alternativa para os jogos dos times da cidade.

Segundo fontes da prefeitura do Rio, os técnicos que integram uma comissão criada para apontar a solução de engenharia para a cobertura do Engenhão têm opiniões distintas, o que tem atrasado uma definição. "O clima é esse, de uma solução mais para frente", disse uma fonte.

A prefeitura já determinou que o custo da obra de reparo da cobertura terá que ser bancado pelas construtoras OAS e Odebrecht, que finalizaram a construção do Engenhão, acrescentou a fonte. Se as empresas não aceitarem, a prefeitura vai ingressar na Justiça contra as empreiteiras, segundo a fonte, que tem conhecimento direto das negociações.

Os clubes do Rio de Janeiro foram surpreendidos pelo fechamento do Engenhão no final de março, num período em que o Maracanã estava em obras para a Copa do Mundo e cedido à Fifa até o final de junho para a realização da Copa das Confederações.

O Botafogo, que arrendou o Engenhão depois do Pan, tinha um acordo com Fluminense e Flamengo para a utilização do estádio pelos clubes rivais, e deixou de arrecadar recursos fundamentais para o clube desde a interdição.

A construção do estádio, a cargo da prefeitura, foi marcada por atrasos e estouros de orçamento. O custo da obra passou de uma estimativa inicial de 60 milhões de reais para um valor final de cerca de 380 milhões de reais.

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Os indícios são de que a reabertura do estádio construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, e que será palco das provas de atletismo na Olimpíada de 2016, não deve ocorrer no curto prazo.

"Não vamos abrir o Engenhão na pressão ou no grito. Só quando tiver certeza qual é de fato o problema, qual a solução, e a solução implementada", disse o prefeito a jornalistas.

Numa sinalização de que a interdição do estádio, conhecido como Engenhão, será longa, o prefeito adiantou que podem ser feitos investimentos públicos no estádio de Moça Bonita, em Bangu, como alternativa para os jogos dos times da cidade.

Segundo fontes da prefeitura do Rio, os técnicos que integram uma comissão criada para apontar a solução de engenharia para a cobertura do Engenhão têm opiniões distintas, o que tem atrasado uma definição. "O clima é esse, de uma solução mais para frente", disse uma fonte.

A prefeitura já determinou que o custo da obra de reparo da cobertura terá que ser bancado pelas construtoras OAS e Odebrecht, que finalizaram a construção do Engenhão, acrescentou a fonte. Se as empresas não aceitarem, a prefeitura vai ingressar na Justiça contra as empreiteiras, segundo a fonte, que tem conhecimento direto das negociações.

Os clubes do Rio de Janeiro foram surpreendidos pelo fechamento do Engenhão no final de março, num período em que o Maracanã estava em obras para a Copa do Mundo e cedido à Fifa até o final de junho para a realização da Copa das Confederações.

O Botafogo, que arrendou o Engenhão depois do Pan, tinha um acordo com Fluminense e Flamengo para a utilização do estádio pelos clubes rivais, e deixou de arrecadar recursos fundamentais para o clube desde a interdição.

A construção do estádio, a cargo da prefeitura, foi marcada por atrasos e estouros de orçamento. O custo da obra passou de uma estimativa inicial de 60 milhões de reais para um valor final de cerca de 380 milhões de reais.

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