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Enem ameaçado; os nomes de Cunha…

Enem sob ameaça O Ministério Público Federal do Ceará pediu o cancelamento do Enem, marcado para este fim de semana. Segundo o procurador Oscar Costa Filho, o adiamento definido pelo MEC para alunos que fariam o teste em escolas ocupadas fere a isonomia da seleção. O ministério anunciou na terça-feira que 190.000 estudantes fariam as […]

EDUARDO CUNHA: o ex-deputado foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas / Evaristo Sá / AFP

EDUARDO CUNHA: o ex-deputado foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas / Evaristo Sá / AFP

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2016 às 17h09.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h43.

Enem sob ameaça

O Ministério Público Federal do Ceará pediu o cancelamento do Enem, marcado para este fim de semana. Segundo o procurador Oscar Costa Filho, o adiamento definido pelo MEC para alunos que fariam o teste em escolas ocupadas fere a isonomia da seleção. O ministério anunciou na terça-feira que 190.000 estudantes fariam as provas apenas em 3 e 4 de dezembro por conta das interdições. Se o pedido do MPF for aceito pela Justiça, o Enem será cancelado para todos.

Testemunhas

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu testemunhos de Michel Temer, Luiz Inácio Lula da Silva, Delcídio do Amaral, Nestor Cerveró e outros 18 nomes em sua defesa prévia nas investigações da Operação Lava-Jato. O comparecimento dos políticos ainda depende de avaliação da Justiça. Se intimados, serão obrigados a comparecer. A motivação dos chamamentos não foi explicitada pela equipe de advogados. Cunha é réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas por contratos da Petrobras na África.

Delação à vista

Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Cunha estaria mandando recados ao governo, congressistas e ministros do STJ de que fechará acordo de colaboração com a Lava-Jato caso sua família “fique mais exposta”. De acordo com o jornal, o ex-deputado chegou a chorar ao receber a visita da esposa, Cláudia Cruz.

Odebrecht 2017

Dentro das negociações de colaboração com a Lava-Jato, os advogados do empreiteiro Marcelo Odebrecht entraram em acordo com o Ministério Público Federal de que a pena em regime fechado do empresário será de dois anos e meio. Preso desde junho de 2015, dessa forma, Odebrecht ficará na cadeia até dezembro de 2017. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. A partir de então, passa a vigorar a progressão de regime, com penas em semiaberto e aberto, até domiciliar.

Bandido morto?

Segundo pesquisa Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 57% dos brasileiros concorda com a frase “bandido bom é bandido morto”. Em relação à edição de 2015 da pesquisa, o índice subiu sete pontos percentuais. Entre os homens, 60% concordam e 32% discordam da frase. Entre as mulheres, a concordância é de 55% contra 36%. Sobre a confiança na polícia, 52% afirmam que a Polícia Civil faz um bom trabalho e 50% que a Polícia Militar garante bem a segurança.

Atrasos no Metrô

O Metrô de São Paulo tem débitos atrasados de dois meses de repasses para as empreiteiras que tocam as obras da Linha 5-Lilás. As parcelas, vencidas em setembro e outubro, são de pelo menos 80 milhões de reais, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o Metrô, o pagamento foi normalizado nesta semana e que será mantida a previsão de entrega do trecho Adolfo Pinheiro-Chácara Klabin para o segundo semestre de 2017. Alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado e de ação judicial do Ministério Público, a obra deveria ter sido concluída em 2015.

Agredidos em ocupação

Três pessoas foram detidas e um grupo agredido por Policiais Militares durante a desocupação de um prédio no centro de São Paulo. Entre eles está a fotógrafa Marlene Bergamo, da Folha de S. Paulo, que tomou um tiro de bala de borracha durante a cobertura. Segundo a Frente de Luta por Moradia, que organizou o ato, o prédio pertence a uma imobiliária que deve milhões de IPTU. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse em nota que a reação foi motivada porque foram “arremessadas pedras e madeiras em direção aos policiais, ferindo um PM”. Cerca de 250 pessoas estavam no interior do edifício.

 

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