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Enade será online, anual e contará para pós-graduação

O conceito Enade será calculado sob um novo método. Serão levados em conta aspectos como a trajetória acadêmica do aluno e as taxas de desistência

Enade: em 2014, por exemplo, dos 481,7 mil concluintes de 9.963 cursos, mais de 84 mil não foram fazer a prova (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 14h55.

Brasília - A aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ( Enade ) será digital e anual, para todas as instituições e cursos, anunciou o Ministério da Educação ( MEC ) na manhã desta sexta-feira, 18.

Concluintes de algumas áreas poderão fazer a prova online já a partir de 2016.

Com a mudança, a nota do aluno na prova será incluída no histórico escolar e considerada um quesito de admissão em cursos de pós-graduação. A medida tem o objetivo de diminuir os índices de abstenção.

Em 2014, por exemplo, dos 481,7 mil concluintes de 9.963 cursos, mais de 84 mil não foram fazer a prova.

"Diferentemente do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em que é a vida do aluno que está em jogo - ele pula o muro, chora se chega atrasado -, no Enade é a qualidade da instituição. O estudante já está com a cabeça no mercado de trabalho, e acaba não participando", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Já que não exige a impressão do exame em papel e o pagamento de funcionários, a prova online trará "economia significativa" ao orçamento do MEC, afirmou, sem especificar o quanto. Além disso, será "mais rica em recursos".

Mercadante exemplificou que, no caso dos cursos de Música, será possível utilizar vídeos e sons nos enunciados das questões.

O conceito Enade será calculado sob um novo método. Serão levados em conta aspectos como a trajetória acadêmica do aluno e as taxas de desistência.

Outra proposta do MEC é associar as notas do Enem e do Enade. "Se um aluno entra com nota 1 e sai com nota 4, significa que a universidade fez um bom trabalho. Isso deve ser valorizado", afirmou o ministro.

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Concluintes de algumas áreas poderão fazer a prova online já a partir de 2016.

Com a mudança, a nota do aluno na prova será incluída no histórico escolar e considerada um quesito de admissão em cursos de pós-graduação. A medida tem o objetivo de diminuir os índices de abstenção.

Em 2014, por exemplo, dos 481,7 mil concluintes de 9.963 cursos, mais de 84 mil não foram fazer a prova.

"Diferentemente do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em que é a vida do aluno que está em jogo - ele pula o muro, chora se chega atrasado -, no Enade é a qualidade da instituição. O estudante já está com a cabeça no mercado de trabalho, e acaba não participando", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Já que não exige a impressão do exame em papel e o pagamento de funcionários, a prova online trará "economia significativa" ao orçamento do MEC, afirmou, sem especificar o quanto. Além disso, será "mais rica em recursos".

Mercadante exemplificou que, no caso dos cursos de Música, será possível utilizar vídeos e sons nos enunciados das questões.

O conceito Enade será calculado sob um novo método. Serão levados em conta aspectos como a trajetória acadêmica do aluno e as taxas de desistência.

Outra proposta do MEC é associar as notas do Enem e do Enade. "Se um aluno entra com nota 1 e sai com nota 4, significa que a universidade fez um bom trabalho. Isso deve ser valorizado", afirmou o ministro.

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