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Empresas e ONGs mobilizam para doações à comunidade Yanomami

Situação de emergência no território indígena vem mobilizando associações a criarem campanhas de arrecadação de recursos e mantimentos

Comunidade Yanomami: O iFood reforçou sua ação junto com as ONGs parceiras Central Única das Favelas (CUFA) e a Ação da Cidadania para arrecadar doações que serão destinadas aos indígenas (Ricardo Stuckert/Agência Brasil)
AO

Agência O Globo

Publicado em 25 de janeiro de 2023 às 13h20.

A situação de emergência na comunidade Yanomami vem mobilizando associações a criarem campanhas de arrecadação de recursos e mantimentos. O iFood reforçou sua ação junto com as ONGs parceiras Central Única das Favelas (CUFA) e a Ação da Cidadania para arrecadar doações que serão destinadas aos indígenas.

Segundo a plataforma de entrega de refeição, quem quiser contribuir pode fazer sua doação direto no aplicativo, de duas formas: através de doação no checkout — doar um valor fixo na hora de pagar o pedido — ou através do próprio perfil — fazer uma doação a qualquer momento, abrindo a aba “Perfil” e clicando em “Doações”.

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Já a Central Única das Favelas e a Frente Nacional Antirracista aceitam alimentos não perecíveis e doações em dinheiro. Os recursos financeiros podem ser transferidos via pix, com a chave doacoes@cufa.org.br, ou pela campanha http://www.vakinha.com.br/3412341. Além disso, os mantimentos podem ser deixados nas sedes da Cufa.

A ONG Ação da Cidadania, referência há décadas no combate à fome no Brasil, começou a entregar, na última segunda-feira cerca de 17 toneladas de alimentos aos indígenas Yanomami em Roraima. As cestas foram montadas ainda no domingo, em Boa Vista.

Para levar alimentos e medicamentos à região, a Força Aérea Brasileira (FAB), sob coordenação do Ministério da Defesa, atua com o transporte diário de cargas. Segundo o órgão, nesta quarta-feira, a FAB já transportou 574 cestas, o que totaliza 9.874 quilos de cestas básicas e mais de 3 toneladas de medicamentos e materiais hospitalares.

No último sábado, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública em decorrência da desasisstência do povo Yanomami. A determinação, assinada pela Ministra Nísia Trindade, orienta que haja coordenação para reestabelecer o oferecimento de serviços de saúde à população que enfrenta sérios casos de desnutrição, entre outras doenças.

Segundo a pasta, "especialistas se depararam com crianças e idosos em estado grave de saúde, com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outros agravos", na região Yanomami, território indígena com mais de 30,4 mil habitantes.

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