Português que negociava com Petrobras é citado em vazamento
De acordo com documentos, a firma do português vendeu à Petrobras metade dos direitos de exploração em um campo de petróleo no Benin
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 11h04.
Lisboa - Um empresário português que trabalhava no setor energético e que fez negócios com a Petrobras figura entre os nomes incluídos no escândalo "Panama Papers", informou nesta segunda-feira a imprensa portuguesa.
Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICJI), do qual a revista lusa "Expresso" é membro, trata-se do empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira.
Oliveira é apontado como dono de um conglomerado chamado Lusitania Group, composto por 14 empresas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, entre 2003 e 2011.
De acordo com os documentos revelados, a firma do português vendeu à Petrobras metade dos direitos de exploração em um campo de petróleo que uma de suas companhias tinha no Benin.
Por este negócio, as autoridades brasileiras começaram a investigar Oliveira, que é apontado como suspeito dentro da Operação "Lava Jato".
A informação do "Panama Papers" procede de uma filtragem que inclui 11,5 milhões de documentos de quase quatro décadas do escritório panamenho Mossack Fonseca.
Esse escritório é especializado na gestão de capitais e patrimônios, com dados de mais de 214 mil empresas inscritas em paraísos fiscais em mais de 200 países e territórios.
Lisboa - Um empresário português que trabalhava no setor energético e que fez negócios com a Petrobras figura entre os nomes incluídos no escândalo "Panama Papers", informou nesta segunda-feira a imprensa portuguesa.
Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICJI), do qual a revista lusa "Expresso" é membro, trata-se do empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira.
Oliveira é apontado como dono de um conglomerado chamado Lusitania Group, composto por 14 empresas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, entre 2003 e 2011.
De acordo com os documentos revelados, a firma do português vendeu à Petrobras metade dos direitos de exploração em um campo de petróleo que uma de suas companhias tinha no Benin.
Por este negócio, as autoridades brasileiras começaram a investigar Oliveira, que é apontado como suspeito dentro da Operação "Lava Jato".
A informação do "Panama Papers" procede de uma filtragem que inclui 11,5 milhões de documentos de quase quatro décadas do escritório panamenho Mossack Fonseca.
Esse escritório é especializado na gestão de capitais e patrimônios, com dados de mais de 214 mil empresas inscritas em paraísos fiscais em mais de 200 países e territórios.