Dilma recebe Cartas Credenciais do Embaixador do Reino do Marrocos, Larbi Moukhariq durante cerimônia de entrega de credenciais no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2013 às 12h44.
Brasília - Em uma rápida conversa com jornalistas após cerimônia no Palácio do Planalto de entrega de credenciais aos novos embaixadores no país, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, reconheceu nesta quinta-feira, 31, que a relação entre os dois países vive um momento delicado, mas destacou a importância de continuar dialogando.
Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no domingo, enquanto a Agência de Segurança Nacional (NSA) vigiava alvos do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, o Brasil exonerava um agente de seu serviço de espionagem, suspeito de passar segredos para a Agência Central de Inteligência (CIA).
A embaixadora, que chegou ao Brasil no dia 16 de setembro, disse que pretende viajar muito pelo país nos próximos meses. "Quero viajar, conhecer muitos Estados, já tenho ido a Recife, São Paulo, pretendo viajar muito, (estou há) um mês e meio aqui", disse Liliana. Liliana desconversou sobre o que já foi feito na prática sobre as denúncias de espionagem.
Ao todo, 19 embaixadores participaram nesta quinta da cerimônia, fechada à imprensa, com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. É um ato formal, em que os embaixadores entregam cartas credenciais dos presidentes dos seus respectivos países que formalizam as suas indicações para o posto. Liliana trocou rápidas palavras com Dilma, em português.
Também entregaram credenciais os embaixadores de Botsuana, Guiné Equatorial, Líbano, Honduras, Sri Lanka, Índia, Marrocos, Tunísia, França, Reino Unido, Iraque, Nicarágua, Polônia, Suíça, Vietnã, Kuwait, República Tcheca e Coreia do Norte.