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Embaixador da Bolívia evita comentar troca no Itamaraty

Para o governo boliviano, Pinto Molina, de 53 anos, é suspeito em mais de 20 crimes envolvendo corrupção e desvio de recursos públicos

Embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera: “Esse é um assunto interno do Brasil. A Bolívia continua com a expectativa de manter as melhores relações [com o Brasil]”, afirmou (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 20h43.

Brasília – O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, reiterou hoje (28) que aguarda explicações formais do Ministério das Relações Exteriores , Itamaraty, sobre a retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina da representação diplomática brasileira em La Paz até o transporte a Brasília.

O embaixador evitou comentar o desdobramento do episódio - a troca no comando do Itamaraty, com a substituição de ex-ministro Antonio Patriota por Luiz Alberto Figueiredo Machado. “Esse é um assunto interno do Brasil. A Bolívia continua com a expectativa de manter as melhores relações [com o Brasil]”, ressaltou Justiniano Talavera, que participou da cerimônia de posse do novo chanceler e cumprimentou tanto Figueiredo quanto Patriota.

Para o governo boliviano, Pinto Molina, de 53 anos, é suspeito em mais de 20 crimes envolvendo corrupção e desvio de recursos públicos. Em entrevista à Agência Brasil, o senador boliviano negou envolvimento nos crimes financeiros e disse ser um “perseguido político”, por defender o direito de a oposição ter voz na Bolívia.

A saída de Pinto Molina da Bolívia é tratada pelas autoridades bolivianas como fuga. O advogado do senador, Fernando Tibúrcio Peña, disse à Agência Brasil que o parlamentar é um “asilado diplomático”, conforme documentos já submetidos a avaliação da Polícia Federal.

As autoridades bolivianas analisam a hipótese de pedir a extradição de Pinto Molina. O senador boliviano está temporariamente em Brasília, na casa do advogado, no Lago Norte, um bairro nobre da cidade.

O senador deixou a embaixada brasileira, onde ficou por 455 dias, com o apoio do encarregado de negócios (equivalente a embaixador provisório) do Brasil na Bolívia, Eduardo Saboia, que assumiu a responsabilidade pela operação. Porém, para setores do governo, como a decisão foi tomada aparentemente de forma pessoal, houve quebra de hierarquia. O Itamaraty abriu sindicância para investigar a atuação de Saboia.

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Brasília – O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, reiterou hoje (28) que aguarda explicações formais do Ministério das Relações Exteriores , Itamaraty, sobre a retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina da representação diplomática brasileira em La Paz até o transporte a Brasília.

O embaixador evitou comentar o desdobramento do episódio - a troca no comando do Itamaraty, com a substituição de ex-ministro Antonio Patriota por Luiz Alberto Figueiredo Machado. “Esse é um assunto interno do Brasil. A Bolívia continua com a expectativa de manter as melhores relações [com o Brasil]”, ressaltou Justiniano Talavera, que participou da cerimônia de posse do novo chanceler e cumprimentou tanto Figueiredo quanto Patriota.

Para o governo boliviano, Pinto Molina, de 53 anos, é suspeito em mais de 20 crimes envolvendo corrupção e desvio de recursos públicos. Em entrevista à Agência Brasil, o senador boliviano negou envolvimento nos crimes financeiros e disse ser um “perseguido político”, por defender o direito de a oposição ter voz na Bolívia.

A saída de Pinto Molina da Bolívia é tratada pelas autoridades bolivianas como fuga. O advogado do senador, Fernando Tibúrcio Peña, disse à Agência Brasil que o parlamentar é um “asilado diplomático”, conforme documentos já submetidos a avaliação da Polícia Federal.

As autoridades bolivianas analisam a hipótese de pedir a extradição de Pinto Molina. O senador boliviano está temporariamente em Brasília, na casa do advogado, no Lago Norte, um bairro nobre da cidade.

O senador deixou a embaixada brasileira, onde ficou por 455 dias, com o apoio do encarregado de negócios (equivalente a embaixador provisório) do Brasil na Bolívia, Eduardo Saboia, que assumiu a responsabilidade pela operação. Porém, para setores do governo, como a decisão foi tomada aparentemente de forma pessoal, houve quebra de hierarquia. O Itamaraty abriu sindicância para investigar a atuação de Saboia.

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