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Embaixador brasileiro deixa Síria e vai para o Líbano

Edgar Casciano e os funcionários que trabalham na legação diplomática em Damasco abandonaram a Síria na quinta-feira e foram para Beirute

Tanques militares circulam em Damasco: O embaixador disse que a situação na capital síria tornou-se ''impossível'' (Shaam News Network/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 21h29.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff ordenou que os diplomatas brasileiros deixem a Síria por conta da insegurança vivida no país depois que os enfrentamentos entre rebeldes e o governo de Bashar al Assad se intensificaram, informou nesta sexta-feira a ''Agência Brasil''.

O embaixador brasileiro, Edgar Casciano, e os funcionários que trabalham na legação diplomática em Damasco abandonaram a Síria na quinta-feira e foram para Beirute, capital do Líbano, onde continuarão com suas funções.

Casciano disse à ''Agência Brasil'' que o governo de Dilma também analisa a possibilidade de oferecer ajuda para retirar os cidadãos brasileiros que queiram deixar a Síria.

Segundo os cálculos, cerca de 3 mil brasileiros vivem no país, sendo a grande maioria em Damasco, palco dos piores ataques nos últimos dias.

O embaixador disse que a situação na capital síria tornou-se ''impossível'' esta semana devido aos sangrentos enfrentamentos entre os rebeldes e as tropas leais a Assad.

''Era impossível pôr um pé na rua devido aos disparos. É uma situação extremamente problemática'', considerou o diplomata brasileiro, que ocupa o cargo de embaixador na Síria há quatro anos.

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O embaixador brasileiro, Edgar Casciano, e os funcionários que trabalham na legação diplomática em Damasco abandonaram a Síria na quinta-feira e foram para Beirute, capital do Líbano, onde continuarão com suas funções.

Casciano disse à ''Agência Brasil'' que o governo de Dilma também analisa a possibilidade de oferecer ajuda para retirar os cidadãos brasileiros que queiram deixar a Síria.

Segundo os cálculos, cerca de 3 mil brasileiros vivem no país, sendo a grande maioria em Damasco, palco dos piores ataques nos últimos dias.

O embaixador disse que a situação na capital síria tornou-se ''impossível'' esta semana devido aos sangrentos enfrentamentos entre os rebeldes e as tropas leais a Assad.

''Era impossível pôr um pé na rua devido aos disparos. É uma situação extremamente problemática'', considerou o diplomata brasileiro, que ocupa o cargo de embaixador na Síria há quatro anos.

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