Exame Logo

Embaixada do Brasil no Egito determina regime de plantão

Devido confrontos entre policiais e manifestantes no Egito, embaixada brasileira passa a funcionar a partir de hoje em regime de plantão

Militares durante ação contra acampamentos no Cairo: embaixada disse que decisão foi tomada para facilitar os deslocamentos dos funcionários na cidade (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 11h06.

Brasília - Em meio aos confrontos entre policiais e manifestantes no Egito , a Embaixada do Brasil no Cairo passou a funcionar a partir de hoje (14) em regime de plantão. Em comunicado interno, a representação diplomática informa que a decisão foi tomada para facilitar os deslocamentos dos funcionários locais (em geral, egípcios) na cidade com segurança. Nos últimos dias, os protestos são frequentes na capital do Egito e marcados pela violência.

Em 4 de julho, após a destituição do poder do então presidente Mohamed Mursi pelas Forças Armadas, a embaixada recomendou que os brasileiros que estivessem no país redobrassem o cuidado nos locais onde houvessem aglomerações e evitassem deslocamentos desnecessários. Não houve registros de brasileiros feridos ou mortos.

Não há orientações para retirada de funcionários nem suspensão de atividades na Embaixada do Brasil no Egito, até o momento. O clima de tensão no país é relatado por organizações não governamentais.

Nas manifestações, há simpatizantes e contrários a Mursi, assim como os defensores do governo do ex-presidente Hosni Mubarak, deposto em fevereiro de 2011, além de militares. Nos confrontos ontem (13), a Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, informou que pelo menos 100 pessoas morreram. As forças de segurança, entretanto, confirmam apenas seis mortos, inclusive dois policiais.

Veja também

Brasília - Em meio aos confrontos entre policiais e manifestantes no Egito , a Embaixada do Brasil no Cairo passou a funcionar a partir de hoje (14) em regime de plantão. Em comunicado interno, a representação diplomática informa que a decisão foi tomada para facilitar os deslocamentos dos funcionários locais (em geral, egípcios) na cidade com segurança. Nos últimos dias, os protestos são frequentes na capital do Egito e marcados pela violência.

Em 4 de julho, após a destituição do poder do então presidente Mohamed Mursi pelas Forças Armadas, a embaixada recomendou que os brasileiros que estivessem no país redobrassem o cuidado nos locais onde houvessem aglomerações e evitassem deslocamentos desnecessários. Não houve registros de brasileiros feridos ou mortos.

Não há orientações para retirada de funcionários nem suspensão de atividades na Embaixada do Brasil no Egito, até o momento. O clima de tensão no país é relatado por organizações não governamentais.

Nas manifestações, há simpatizantes e contrários a Mursi, assim como os defensores do governo do ex-presidente Hosni Mubarak, deposto em fevereiro de 2011, além de militares. Nos confrontos ontem (13), a Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, informou que pelo menos 100 pessoas morreram. As forças de segurança, entretanto, confirmam apenas seis mortos, inclusive dois policiais.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoMohamed MursiPolíticosProtestosProtestos no mundoViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame