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Em SP, 100 agentes fiscalizarão condutores de aplicativos

Penalidades para motoristas que descumprirem as novas normas, que incluem a apreensão do veículo e o descredenciamento do aplicativo, começam no dia 25

Apps: fiscalização também vai envolver blitze para abordar veículos suspeitos de atuação irregular (Exame.com/Site Exame)

Apps: fiscalização também vai envolver blitze para abordar veículos suspeitos de atuação irregular (Exame.com/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 10h56.

São Paulo - A fiscalização das novas regras para os aplicativos de transporte será feita por 100 agentes do Departamento de Transportes Públicos (DTP). E vai envolver blitze para abordar veículos suspeitos de atuação irregular.

Nesta quarta-feira, 10, diz a Prefeitura, uma primeira ação educativa já ocorreu. A ação consistiu em fazer um check-list das pendências de cada carro, entregando um termo de ciência para cada motorista. O local e o total de abordagens não foram divulgados.

As penalidades para motoristas, que incluem a apreensão do veículo e o descredenciamento do aplicativo que trafega irregularmente, começam no dia 25. Mas a fiscalização das condições dos carros só será feita a partir de 28 de fevereiro.

A Prefeitura afirma que os agentes têm "a experiência e o olhar" da fiscalização de táxis clandestinos para identificar automóveis a serviço dos aplicativos e fazer as abordagens, segundo o secretário adjunto de Mobilidade e Transportes, Irineu Gnecco Filho. "A questão do transporte é muito fácil, porque tem o motorista na frente com o celular e o passageiro atrás. Então, será uma fiscalização com uma certa estratégia", afirmou.

Sem confirmar se carros podem ser abordados com os passageiros dentro, Gnecco negou que passageiros possam correr o risco de ter de descer do carro e ficarem a pé durante uma viagem, caso o veículo seja abordado pelos fiscais.

Números

Há estimativas de que o total de carros a serviço dos aplicativos supere 150 mil, embora dados oficiais nunca tenham sido revelados. O secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, já admitiu que o número é maior que o de taxistas (35 mil).

Mas Gnecco Filho diz que o total de 100 agentes é suficiente para a fiscalização. "Eles têm estratégia, localização, georreferenciamento (carros)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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