Em sentença, Moro libera acervo presidencial e confisca tríplex
Juiz determinou que o tríplex não conste mais como garantia da recuperação judicial da OAS
Luiza Calegari
Publicado em 12 de julho de 2017 às 15h01.
Última atualização em 12 de julho de 2017 às 15h06.
São Paulo - Na mesma sentença em que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão, o juiz Sérgio Moro determinou o confisco do tríplex no Guarujá.
No texto, ele determina que o tríplex seja retirado da lista de garantias oferecidas pela OAS em seu pedido de recuperação judicial.
Ele considerou "que o apartamento 164-A, triplex, Edifício Salina, Condomínio Solaris, no Guarujá [...] é produto de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro", decretando o confisco.
Por outro lado, o juiz liberou o acervo presidencial, que consistia de parte das acusações de lavagem de dinheiro.
Tanto Lula quanto o ex-presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto foram absolvidos dessa acusação específica.