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Em Salvador, testes rápidos diagnosticam 15 casos de HIV

Além dos 15 casos de HIV, 54 foram positivos para sífilis e um para hepatite C

Carnaval: Os testes de detecção começaram a ser realizados ontem (25), quando 1.428 pessoas procuraram os serviços (Facebook/Prefeitura de Salvador/Reprodução)

Carnaval: Os testes de detecção começaram a ser realizados ontem (25), quando 1.428 pessoas procuraram os serviços (Facebook/Prefeitura de Salvador/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de fevereiro de 2017 às 16h33.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2017 às 16h35.

Em apenas um dia de funcionamento dos postos de detecção de doenças sexualmente transmissíveis (DST's), 15 pessoas foram diagnosticadas com o vírus HIV, no carnaval de Salvador. O balanço foi divulgado hoje (26), pela prefeitura municipal, que instalou dois postos Fique Sabendo, nos circuitos da folia.

Os testes de detecção começaram a ser realizados ontem (25), quando 1.428 pessoas procuraram os serviços. Além dos 15 casos de HIV, 54 foram positivos para sífilis e um para hepatite C. Em relação aos portadores de HIV, todos são homens, com idades entre 15 e 57 anos.

Os módulos de atendimento têm equipes de plantão, com atendimento multidisciplinar, incluindo médicos e psicólogos que dão assistência aos pacientes, em casos positivos de alguma doença.

Nos locais, os pacientes são encaminhados para dar continuidade ao tratamento, em hospitais da rede pública. Caso os testes sejam positivos para sífilis, os pacientes recebem, na hora, a primeira dose do medicamento e são encaminhados para a continuação do tratamento.

Outros atendimentos

Quase 2 mil atendimentos foram realizados nos módulos de assistência à saúde entre a noite de quarta-feira (22) e as 6h de hoje (26). Segundo a prefeitura, o número (1.953) equivale a uma redução de 26% nas ocorrências, em relação ao mesmo período do ano passado.

O principal motivo para busca de atendimento continua sendo o excesso de bebidas alcoólicas, responsável por 305 ocorrências. Em segundo lugar, pessoas machucadas por agressões físicas (280), seguidas de dores nas pernas (150) e, por último, ferimentos acidentais (132).

Em relação a ferimentos causados por arma de fogo, houve uma redução de 50% em relação ao ano passado. Houve queda nos casos de ferimentos por armas brancas (41,8%) e nos casos de agressão física (28%).

Entre os 1.953 atendimentos realizados no período de carnaval até a manhã de hoje, 76 pacientes tiveram de ser encaminhados para unidades de atendimento hospitalar, principalmente Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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