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Em nota, Itamaraty condena atos de violência do "ilegítimo ditador Maduro"

O governo brasileiro afirmou que a violência na fronteira mostra "o caráter criminoso do regime Maduro" e um "brutal atentado aos direitos humanos

Venezuela: o governo brasileiro ressalta que o uso da força contra o povo venezuelano é inadmissível. (Bruno Kelly/Reuters)

Venezuela: o governo brasileiro ressalta que o uso da força contra o povo venezuelano é inadmissível. (Bruno Kelly/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 09h31.

O governo brasileiro, em nota, condenou os episódios de violência registrados nas fronteiras do Brasil e da Colômbia com a Venezuela. O comunicado foi divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores nas primeiras horas deste domingo (24).

Para o governo brasileiro, os atos caracterizam "o caráter criminoso do regime [do presidente Nicolás] Maduro" e um "brutal atentado aos direitos humanos".

"O governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos", diz a nota.

No documento, o Itamaraty apela para que todos os países reconheçam Juan Guaidó como governo legítimo.

"O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população", diz o texto.

Na nota, o governo brasileiro ressalta que o uso da força contra o povo venezuelano, que vive um momento de profunda crise humanitária, é inadmissível.

"O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se."

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