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Em nota, Eunício diz que narrativa de delatores é "falsa e caluniosa"

Em sua delação, executivo Ricardo Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT

Eunício Oliveira: senador disse nunca recebeu doações eleitorais do senhor Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eunício Oliveira: senador disse nunca recebeu doações eleitorais do senhor Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2018 às 18h49.

Brasília - Em nota, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) afirmou que a narrativa das delações premiadas do executivo Ricardo Saud e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado é "falsa e caluniosa".

"O senador Eunício Oliveira nunca recebeu doações eleitorais do senhor Sérgio Machado, seu adversário político histórico, ou do Partido dos Trabalhadores, conforme é possível verificar na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral", escreveu a assessoria de imprensa do senador.

Nesta quarta-feira, 16, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para apurar um suposto esquema de pagamentos milionários do grupo J&F a congressistas do MDB, entre eles Oliveira. As suspeitas foram levantadas nos depoimentos dos delatores.

Em sua delação, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT. De acordo com o executivo, apesar de diversas doações terem sido oficiais, trata-se de "vantagem indevida", já que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 para garantir a aliança entre os dois partidos.

Além de Oliveira, o esquema teria beneficiado os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Valdir Raupp (MDB-RO) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.

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