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Em meio à crise, Temer não tem compromissos oficiais nesta sexta

Antes de estourar os novos episódios, Temer estudava passar o fim de semana em São Paulo

Michel Temer: acusações trouxeram uma nova preocupação ao Planalto (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Michel Temer: acusações trouxeram uma nova preocupação ao Planalto (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 11h53.

Brasília - Em meio a crise por conta do caso envolvendo o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, o presidente Michel Temer não tinha compromissos oficiais na agenda até às 9h30 desta sexta-feira, 25.

Constam apenas despachos internos. Geddel já está na Bahia desde a noite de quarta-feira, 23, e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) também já foi para Porto Alegre.

A crise ganhou mais força nesta quinta-feira, 24,e Temer fez uma reunião de emergência para tentar encontrar formas de reagir às acusações de Calero à Polícia Federal - de que o presidente também teria lhe pressionado para liberar o prédio em construção em Salvador, onde Geddel comprou um apartamento.

As acusações trouxeram uma nova preocupação ao Planalto principalmente porque teriam chegado informações ao governo de que Calero teria gravado uma segunda audiência com Temer.

O temor é agravado pela mobilização da oposição que já começa a pedir o impeachment do peemedebista. A avaliação no governo é que "a crise é grave e subiu para o andar de cima".

Antes de estourar o novo episódio, Temer estudava ir a São Paulo no fim da tarde desta sexta e passar o fim de semana na cidade, onde pretendia participar de alguns eventos. Diante da crise, no entanto, ainda não está confirmada a ida do presidente à Capital paulista.

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