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Em jantar, Maia e lideranças falam em "baixar a temperatura"

Presidente da Câmara tenta desarticular revide dos deputados a decreto publicado por Bolsonaro na semana passada

Rodrigo Maia: presidente da Câmara ficou incomodado com falta de articulação política do governo (Wilson Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2019 às 10h42.

Última atualização em 25 de março de 2019 às 10h43.

Brasília — Lideranças do Centrão decidiram tentar "baixar a temperatura" da crise instalada entre o Executivo e o Parlamento nos últimos dias. A conversa foi travada em um jantar realizado neste domingo, 24, na residência oficial de Rodrigo Maia (DEM-RJ). O presidente da Câmara quer acalmar os ânimos e seguir com os trabalhos para a aprovação da reforma da Previdência.

Maia é defensor do projeto independentemente do governo, mas avalia que tinha assumido uma obrigação que não é de sua competência, que é de arregimentar votos para sua aprovação. "Esse é o trabalho dos líderes do governo", disse um interlocutor. "Maia não tem essa responsabilidade institucional", afirmou.

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Durante o jantar, os parlamentares conversaram sobre o decreto de Bolsonaro que isentou norte-americanos de visto para entrar no Brasil. Na semana passada, um grupo ameaçava retaliar o governo com a aprovação de um projeto que anularia este decreto.

Segundo um líder, Maia sugeriu que essa estratégia fosse abandonada, justamente para acalmar os ânimos. No entanto, esse recuo ainda não é consenso entre os líderes. Eles devem ainda bater o martelo sobre essa questão no início desta semana.

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