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Em despedida, Doria cita "alinhamento" entre estado e prefeitura

João Doria deixa a prefeitura de São Paulo para se candidatar ao governo do Estado e ressalta que candidato de Alckmin "é o candidato do PSDB"

Doria: "Com todo o respeito a Alckmin, vamos fazer uma campanha para ganhar as eleições. E vamos ganhar do atual governador, Marcio França" (Wilson Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2018 às 20h21.

Última atualização em 6 de abril de 2018 às 20h55.

Em vídeo apresentado durante sua coletiva de despedida da Prefeitura de São Paulo na tarde desta sexta-feira, 6, o prefeito João Doria (PSDB) disse ser "fundamental que a Prefeitura e o governo de São Paulo estejam alinhados, trabalhando juntos, de forma integrada e colaborativa". Após ter enviado sua renúncia à Câmara Municipal para disputar o governo do Estado, Doria terminou a mensagem, de 8 minutos, fazendo com os dedos da mão o gesto de "acelera".

Na coletiva, Doria também falou sobre o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à sua candidatura. "O candidato do governador é o candidato do PSDB. E nós somos o candidato do PSDB, eleito por prévias. Eu disputei as prévias com vários outros candidatos democraticamente e ganhei com 80,26% dos votos", disse.

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"Com todo o respeito ao governador Alckmin, a aquilo que ele pensa e opina, nós vamos fazer uma campanha para ganhar as eleições. E vamos ganhar do atual governador, Marcio França. Seremos vencedores e vamos trabalhar para vencer essa eleição, conquistar e preservar o legado do PSDB de Geraldo Alckmin, de José Serra, Mario Covas e Franco Montoro em São Paulo."

Doria disse também que "entende" e "respeita" as pessoas que não gostaram de sua saída da Prefeitura.

O vídeo é um balanço dos 15 meses de sua gestão, em que ele apresenta números de sua realizações, e que será publicado nas redes sociais de Doria. Ele fala sobre a inauguração do Hospital de Parelheiros, da instalação de câmeras de segurança, da criação de vagas em creches.

Ao encerrar a coletiva, Doria foi questionado sobre o tratamento que teve ao longo dos 15 meses de governo e fez críticas à imprensa, ao se queixar de que "em alguns momentos" foi alvo de injustiça. "É bom que pelo menos uma parte da imprensa brasileira faça um pouco de sua reavaliação e tenha consciência de que também pode errar."

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