Brasil

Em carta de demissão, Nogueira destaca reforma trabalhista

Nogueira deixou o posto hoje. O PTB indicou para o seu lugar o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA)

 O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 20h58.

Última atualização em 27 de dezembro de 2017 às 20h59.

Brasília - Em carta de demissão divulgada nesta quarta-feira, 27, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a reforma trabalhista "quebrou" com 75 anos de imobilismo e colocou o "Brasil ao lado das nações mais desenvolvidas do mundo". O documento faz uma espécie de balanço de sua passagem pelo cargo.

Nogueira deixou o posto hoje. O PTB indicou para o seu lugar o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA). "Com perseverança e convicção, desde o primeiro dia de trabalho buscamos a meta estabelecida por Vossa Excelência: modernizar as relações de trabalho no Brasil", diz Nogueira na carta.

"Com a vigência da Lei da Modernização Trabalhista quebramos 75 anos de imobilismo, e o futuro finalmente chegou em terras brasileiras. Saímos de um modelo de alta regulação estatal para uma forma moderna de autocomposição dos conflitos trabalhistas, colocando o Brasil ao lado das nações mais desenvolvidas do mundo", afirmou.

No documento, Nogueira afirma também que essas medidas proporcionaram uma "ampla retomada da empregabilidade". Outro destaque feito pelo ministro foi a liberação de recursos do Fundo de Garantia. "Na qualidade de presidente do Conselho Deliberativo do FGTS, em uma ação do conjunto do Governo, empreendemos a liberação de mais de 45 bilhões de reais do fundo aos trabalhadores brasileiros", disse.

Ao final do texto, o ministro confirma intenção de se candidatar à reeleição como deputado federal pelo seu Estado, o Rio Grande do Sul. "Como decidi que apresentarei meu nome à elevada apreciação do povo gaúcho nas eleições do ano que vem, e de forma coerente com aquilo que sempre preguei, venho por meio desta pedir minha exoneração do cargo de Ministro de Estado do Trabalho. Volto à Câmara dos Deputados, de onde continuarei a defender de forma aguerrida as reformas que modernizem a sociedade brasileira", complementou.

Acompanhe tudo sobre:DemissõesMinistério do Trabalho

Mais de Brasil

Mais de 600 mil imóveis estão sem luz em SP após chuva intensa

Ao lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência do governo no Banco Central

Prefeito de BH, Fuad Noman vai para a UTI após apresentar sangramento intestinal secundário

Veja os melhores horários para viajar no Natal em SP, segundo estimativas da Artesp