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Em 4 meses, dengue já bate marca de 2013 em São Paulo

Mesmo após ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, o bairro do Jaguaré, na zona oeste da capital, segue com níveis cada vez mais preocupantes da doença

Mosquitos da dengue (Aedes aegypti): de janeiro até agora, foram 3.050 pessoas infectadas. Em todo o ano passado, foram 2.617 casos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 15h49.

São Paulo - Com mais de 3 mil casos de dengue , a cidade de São Paulo já acumula neste ano mais registros da doença do que em todo o ano de 2013, revela balanço divulgado nesta quarta-feira, 23 pela Secretaria Municipal da Saúde.

De janeiro até agora, foram 3.050 pessoas infectadas. Em todo o ano passado, foram 2.617 casos.

Mesmo após receber diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, o bairro do Jaguaré, na zona oeste da capital, segue com níveis cada vez mais preocupantes da doença.

Em uma semana, o distrito teve 117 novos casos de dengue, aumento de 30% em relação ao balanço anterior, quando eram 387 casos.

Com os novos registros, o bairro chegou a uma taxa de incidência de 1.010 casos por 100 mil habitantes. Acima de 300, já configura surto da doença.

Lapa e Rio Pequeno, também na zona oeste, aparecem com as maiores taxas de incidência depois do Jaguaré. O primeiro já teve 247 casos e o segundo, 194.

O Tremembé, na zona norte, que no último balanço teve o dobro de casos do levantamento anterior, não apresentou aumento nesta semana.

Até agora, a capital já registrou uma morte por dengue. A vítima foi o garoto Israel Barbosa, de 6 anos, morador do Jaguaré, morto no início do mês.

O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Junior, havia dito na semana passada que a dengue estava "sob controle" na cidade e os casos estavam concentrados nos bairros do Jaguaré, Vila Leopoldina e Lapa.

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"Estamos com ações para, nestas duas semanas, estancar (a doença) nos três distritos", disse.

Campinas

No interior do estado, a cidade de Campinas vive situação crítica. Na terça-feira, 22, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a segunda morte provocada pela doença no município.

Já são 14 mil casos em menos de quatro meses. Em 2007, ano da então pior epidemia da cidade, foram registrados 11,4 mil casos.

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