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MELHORES E MAIORES 50 anos: em 1981, apesar da inflação em alta, a Duratex se consolidou no país

Vencedora, naquele ano, do MELHORES E MAIORES, a companhia também aproveitou o contexto econômico da época para fortalecer sua atuação no exterior

Duratex: em 2021, ao completar 70 anos de história, a empresa adotou um novo nome: Dexco (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Duratex: em 2021, ao completar 70 anos de história, a empresa adotou um novo nome: Dexco (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 5 de julho de 2023 às 17h44.

Última atualização em 15 de agosto de 2023 às 15h32.

Foi o ano no qual Pelé recebeu o título de Atleta do Século, concedido pelo jornal francês "L'Equipe", e no qual o estado de Rondônia saiu do papel.

No Brasil, 1981 também ficaria eternamente vinculado às duas bombas que explodiram em um carro no Pavilhão Riocentro, no Rio de Janeiro, durante um show em tributo ao Dia do Trabalhador, matando o sargento Guilherme Pereira do Rosário e ferindo o capitão Wilson Dias Machado, ambos do Exército.

Na economia, a inflação – que no acumulado chegaria a 95,83% – se mostrava uma dor de cabeça cada vez maior para Figueiredo, que sofreu um infarto do miocárdio naquele ano.

Para a Duratex, a vencedora do anuário MELHORES E MAIORES de 1981, os ventos eram mais do que favoráveis.

A companhia começou o ano com as unidades Deca Metais São Paulo e Deca Louças Jundiaí consolidadas, o que contribuiu com a compra da fábrica de louças do grupo francês Lafarge, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

Em seguida, a empresa investiu fortemente no sistema de automatização da fabricação de louças sanitárias, ampliando sua capacidade produtiva, e passou a concentrar esforços em novas tecnologias e na centralização das operações. Tudo para consolidar a liderança no mercado nacional e fortalecer a atuação no exterior.

A história da Duratex remonta a 1951. Foi quando os empresários Eudoro Villela e Nivaldo Coimbra de Ulhoa Cintra se deram conta de que a fabricação de chapas de fibra de madeira no Brasil seria um bom negócio – até então, o produto era sempre importado da Suécia.

Com o apoio de Alfredo Egydio de Souza Aranha, a dupla adquiriu equipamentos e maquinários da empresa sueca Desfibrator. Surgiu assim, mais exatamente em 31 de março de 1951, a Duratex, já uma empresa de capital aberto.

A primeira fábrica, em Jundiaí, em São Paulo, entrou em operação três anos depois. Os consumidores brasileiros, porém, torceram o nariz, no início, para as chapas verde-amarelas – o apelo das estrangeiras ainda era fortíssimo.

Em 1972, a empresa incorporou a Deca, indústria fundada em 1947, transformando-a em sua divisão responsável pela produção de metais sanitários, louças sanitárias e acessórios das marcas Deca e Hydra. Em 2021, ao completar 70 anos de história, a Duratex adotou um novo nome: Dexco.

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