Eletropaulo terá que criar canal para serviços essenciais
A decisão da justiça é resultado de uma ação civil pública em decorrência dos problemas de falta de energia enfrentados por um hospital da capital paulista
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 17h50.
São Paulo - A AES Eletropaulo tem 20 dias para criar um canal específico para atendimento emergencial de serviços essenciais, sob pena de pagar multa de R$ 50 mil por dia de atraso.
É o que determinar uma liminar concedida, ontem (24), ao Procon de São Paulo pelo juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 14ª Vara de Fazenda Pública.
A liminar é resultado de uma ação civil pública movida pela Procon em decorrência dos problemas de falta de energia enfrentados pelo Hospital Municipal e Maternidade Amador Aguiar, em Osasco, no fim de 2014, por causa das chuvas.
A decisão da Justiça estabelece que as chamadas de urgência e emergência “devem ter tratamento diferenciado das demais solicitações dos consumidores, seja por meio de números diferenciados, seja com atendimento prioritário em caso de número unificado”.
A diretora do Procon, Ivete Maria Ribeiro, explicou, em nota, que “a partir da concessão e do cumprimento da liminar, os serviços essenciais públicos e privados não precisam mais passar pelo call center convencional da empresa, já que terão um canal exclusivo para atendimento emergencial”.
Além da ação civil pública, a entidade de defesa do consumidor autuou a AES Eletropaulo , no começo deste ano, em R$ 3,7 milhões, pela demora no restabelecimento de energia da unidade hospitalar.
A AES Eletropaulo informou, em nota, que ainda não foi notificada da decisão da Justiça.
São Paulo - A AES Eletropaulo tem 20 dias para criar um canal específico para atendimento emergencial de serviços essenciais, sob pena de pagar multa de R$ 50 mil por dia de atraso.
É o que determinar uma liminar concedida, ontem (24), ao Procon de São Paulo pelo juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 14ª Vara de Fazenda Pública.
A liminar é resultado de uma ação civil pública movida pela Procon em decorrência dos problemas de falta de energia enfrentados pelo Hospital Municipal e Maternidade Amador Aguiar, em Osasco, no fim de 2014, por causa das chuvas.
A decisão da Justiça estabelece que as chamadas de urgência e emergência “devem ter tratamento diferenciado das demais solicitações dos consumidores, seja por meio de números diferenciados, seja com atendimento prioritário em caso de número unificado”.
A diretora do Procon, Ivete Maria Ribeiro, explicou, em nota, que “a partir da concessão e do cumprimento da liminar, os serviços essenciais públicos e privados não precisam mais passar pelo call center convencional da empresa, já que terão um canal exclusivo para atendimento emergencial”.
Além da ação civil pública, a entidade de defesa do consumidor autuou a AES Eletropaulo , no começo deste ano, em R$ 3,7 milhões, pela demora no restabelecimento de energia da unidade hospitalar.
A AES Eletropaulo informou, em nota, que ainda não foi notificada da decisão da Justiça.