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Eleição no Amazonas custará R$ 32,6 milhões, diz Gilmar Mendes

Em ofício enviado para o ministro Ricardo Lewandowski, o presidente do TSE informou que as urnas "já estão lacradas e distribuídas em seus municípios sede"

Gilmar Mendes: os embargos estão prontos para serem julgados no plenário do TSE (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Gilmar Mendes: os embargos estão prontos para serem julgados no plenário do TSE (Antônio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 18h36.

Manaus - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, respondeu nesta quinta-feira, 3, aos questionamentos do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a eleição suplementar para o governo do Amazonas, que está marcada para domingo, 6.

No ofício, Mendes informa o colega que as urnas de todos os municípios do Estado "já estão lacradas e distribuídas em seus municípios sede".

Ainda segundo o presidente do TSE, o processo eleitoral custará R$ 32,6 milhões entre o primeiro e segundo turno.

Em junho, Lewandowski acatou um pedido da defesa do vice-governador cassado, Henrique Oliveira (SD) e suspendeu o pleito até o julgamento, pelo TSE, dos embargos de declaração.

A decisão, porém, foi revertida pelo ministro Celso de Mello no plantão do recesso do judiciário.

A realização do pleito está agora nas mãos de Ricardo Lewandowski que, como relator, pode determinar a suspensão da eleição até que sejam julgados embargos no TSE.

Segundo Gilmar Mendes, que estará domingo em Manaus, os embargos estão prontos para serem julgados no plenário do TSE.

Mendes tenta convencer Lewandowski que o adiamento do pleito causaria prejuízo financeiro e político. Pela manhã, o plenário do TSE autorizou o envio de militares das Forças Armadas para garantir a segurança de 23 municípios do Estado.

Os candidatos ao governo do Amazonas participam hoje do último debate antes da eleição, da Rede Globo.

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