Eike Batista: o empresário foi preso no início do ano, acusado de pagar propina para Sérgio Cabral (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de julho de 2017 às 15h51.
Rio - Em sua primeira aparição desde quando foi para prisão domiciliar, o empresário Eike Batista chegou à Justiça Federal, no Rio, por volta das 14h30.
Ele estava acompanhado do seu advogado Fernando Martins e não quis falar com a imprensa.
Eike continua careca desde o início do ano, quando foi preso.
O fundador do grupo X vai depor em instantes como testemunha de defesa do doleiro Lúcio Funaro.
O depoimento será feito para a 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, por videoconferência na 9ª Vara Federal Criminal do Rio.
O empresário foi preso no início do ano em outro processo em que é acusado de pagar propina para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
Funaro é acusado de pedir propina a empresários em troca da liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Segundo investigadores, ele manipularia não apenas financiamentos, mas também o FI-FGTS.
Ainda segundo as apurações, Funaro seria operador do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesses e em outros esquemas ligados ao PMDB.