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Educação faria Brasil crescer com inclusão social, diz Levy

Ao ser questionado sobre como o Brasil poderia retomar o crescimento com inclusão social, Levy disse que o caminho passa pela educação necessariamente


	Ministro Joaquim Levy: "na educação, mesmo que você tenha tecnologia, você depende de pessoas"
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ministro Joaquim Levy: "na educação, mesmo que você tenha tecnologia, você depende de pessoas" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 08h57.

Paris - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu, em Paris, a educação como principal arma para o Brasil crescer com inclusão social. 

O comentário foi feito nesta quarta-feira, 3, durante debate da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre como países podem reduzir o desemprego e a desigualdade. Para o ministro, melhorar a educação "não é apenas um tema de gastos".

Ao ser questionado sobre como o Brasil poderia retomar o crescimento com inclusão social, Levy disse que o caminho passa pela educação necessariamente.

"Na educação, mesmo que você tenha tecnologia, você depende de pessoas, da relação pessoa a pessoa criada pelos professores", afirmou.

Durante painel com outros seis participantes, Levy disse que o País não tem dúvidas de que aumentar os gastos com educação faz parte dessa estratégia, mas também que há outras medidas possíveis - como a adoção de exames gerais que criam um ambiente mais propicio para o avanço no tema.

O ministro comentou ainda que o Brasil já tem "boa cobertura" na educação básica. "Mas você precisa ter uma educação mais forte no ensino médio", reconheceu.

Infraestrutura

Levy disse também que o País está se movendo na direção de aumentar o volume de investimentos na economia. Isso, segundo o ministro, permitirá a criação de mais empregos no futuro.

"Estamos nos movendo para mais investimento em infraestrutura com mais geração de energia e menor custo de transporte. Isso vai fazer com que empresas fiquem mais eficientes, o que permitirá criar empregos", disse o ministro durante o debate na OCDE.

"No curto prazo, não há muitas opções além disso", disse Levy, ao comentar que se as medidas para incentivar a oferta na economia brasileira forem executadas, será possível sustentar o aumento do emprego mais à frente.

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