Educação básica terá prioridade do MEC, diz Renato Janine
O novo ministro da Educação disse que a educação básica, que vai da creche até o ensino médio, será prioridade da pasta
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2015 às 19h29.
A educação básica, que vai da creche até o ensino médio, será prioridade do Ministério da Educação ( MEC ), no que diz respeito a preservação de recursos, segundo o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.
"Todos os ministros dizem que o foco principal é a educação básica. Com certeza é e com certeza tem que ser e isso é mais ou menos óbvio, as crianças são as mais vulneráveis", disse em coletiva de imprensa logo após receber do ministro interino, Luiz Cláudio Costa, o comando da pasta.
Ribeiro disse que o MEC vai colaborar com o ajuste fiscal, que ainda será anunciado pela presidente Dilma Rousseff. Hoje (6), na posse do novo ministro, a presidente garantiu a manutenção dos recursos para os programas essenciais da pasta.
O MEC agora avalia quais gastos podem ser adiados e como pode colaborar com o ajuste.
"Ainda não sabemos qual a dimensão do corte", disse o ministro. "Vamos escalonar os desembolsos caso haja uma redução significativa". O MEC foi a pasta que mais sofreu com a redução do fluxo do Orçamento estabelecido pelo governo no início do ano, por ser a pasta com o maior orçamento.
Ribeiro pretende engajar universidades e institutos federais no ensino básico, para "aumentar a produtividade do nosso orçamento". O ministro também destacou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como um dos programas prioritários, sem especificar se haverá ou não redução de repasses.
Em relação ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), também não mostrou previsões. A pasta voltou a garantir a renovação dos 1,9 milhões de contratos já firmados. Até o momento, segundo dados do MEC, 1,5 milhões fizeram o aditamento. Mais 210 mil firmaram novos contratos.
Na coletiva de imprensa, voltou a enfatizar o Plano Nacional de Educação (PNE), como "um livro guia", que, em dez anos, "trará uma mudança radical na educação brasileira". A lei estabelece 20 metas desde a educação infantil até a pós-graduação para serem cumpridas em uma década. Consta no PNE o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruno (PIB) em educação no final desse período.
Perguntado sobre as críticas que fez ao atual governo antes de ser convidado a ser ministro, ele disse que se sente confortável a assumir a pasta. "Quando [Dilma] me fez o convite disse: 'professor sabemos tudo sobre o senhor'. Entendi justamente que a presidente estava me dispensando de dar qualquer explição, considerei sinal de grandeza, de que aceita críticas", disse.
Segundo o próprio ministro, ele disse em entrevista que o PT, antes de governar, tinha um discurso essencialmente ético e que, após assumir o país, parou de proferir esse discurso. "Justamente quando faz críticas, se responsabiliza a resolver os problemas", acrescentou.
Renato Janine Ribeiro é o quarto nome à frente do Ministério da Educação em menos de dois anos. No início de fevereiro de 2014, o então secretário executivo, Henrique Paim recebeu o cargo do ministro Aloizio Mercadante, que assumiu por sua vez a Casa Civil. Após Paim, a pasta foi comandada por Cid Gomes, que se envolveu em discussão com parlamentares.
Gomes não compareceu à cerimônia de transmissão de cargo. Ribeiro recebeu a pasta do ministro interino Luiz Cláudio Costa, que comanda o MEC desde março.
A educação básica, que vai da creche até o ensino médio, será prioridade do Ministério da Educação ( MEC ), no que diz respeito a preservação de recursos, segundo o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.
"Todos os ministros dizem que o foco principal é a educação básica. Com certeza é e com certeza tem que ser e isso é mais ou menos óbvio, as crianças são as mais vulneráveis", disse em coletiva de imprensa logo após receber do ministro interino, Luiz Cláudio Costa, o comando da pasta.
Ribeiro disse que o MEC vai colaborar com o ajuste fiscal, que ainda será anunciado pela presidente Dilma Rousseff. Hoje (6), na posse do novo ministro, a presidente garantiu a manutenção dos recursos para os programas essenciais da pasta.
O MEC agora avalia quais gastos podem ser adiados e como pode colaborar com o ajuste.
"Ainda não sabemos qual a dimensão do corte", disse o ministro. "Vamos escalonar os desembolsos caso haja uma redução significativa". O MEC foi a pasta que mais sofreu com a redução do fluxo do Orçamento estabelecido pelo governo no início do ano, por ser a pasta com o maior orçamento.
Ribeiro pretende engajar universidades e institutos federais no ensino básico, para "aumentar a produtividade do nosso orçamento". O ministro também destacou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como um dos programas prioritários, sem especificar se haverá ou não redução de repasses.
Em relação ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), também não mostrou previsões. A pasta voltou a garantir a renovação dos 1,9 milhões de contratos já firmados. Até o momento, segundo dados do MEC, 1,5 milhões fizeram o aditamento. Mais 210 mil firmaram novos contratos.
Na coletiva de imprensa, voltou a enfatizar o Plano Nacional de Educação (PNE), como "um livro guia", que, em dez anos, "trará uma mudança radical na educação brasileira". A lei estabelece 20 metas desde a educação infantil até a pós-graduação para serem cumpridas em uma década. Consta no PNE o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruno (PIB) em educação no final desse período.
Perguntado sobre as críticas que fez ao atual governo antes de ser convidado a ser ministro, ele disse que se sente confortável a assumir a pasta. "Quando [Dilma] me fez o convite disse: 'professor sabemos tudo sobre o senhor'. Entendi justamente que a presidente estava me dispensando de dar qualquer explição, considerei sinal de grandeza, de que aceita críticas", disse.
Segundo o próprio ministro, ele disse em entrevista que o PT, antes de governar, tinha um discurso essencialmente ético e que, após assumir o país, parou de proferir esse discurso. "Justamente quando faz críticas, se responsabiliza a resolver os problemas", acrescentou.
Renato Janine Ribeiro é o quarto nome à frente do Ministério da Educação em menos de dois anos. No início de fevereiro de 2014, o então secretário executivo, Henrique Paim recebeu o cargo do ministro Aloizio Mercadante, que assumiu por sua vez a Casa Civil. Após Paim, a pasta foi comandada por Cid Gomes, que se envolveu em discussão com parlamentares.
Gomes não compareceu à cerimônia de transmissão de cargo. Ribeiro recebeu a pasta do ministro interino Luiz Cláudio Costa, que comanda o MEC desde março.