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Eduardo Paes assume falhas de organização da JMJ

"O prefeito está aqui para assumir todas as responsabilidades pelo poder público. A visita do Papa é uma honra. Não vamos transformar em problema", disse Paes


	Papa Francisco recebe as chaves do Rio de Janeiro das mãos do prefeito Eduardo Paes
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Papa Francisco recebe as chaves do Rio de Janeiro das mãos do prefeito Eduardo Paes (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 14h51.

Rio de Janeiros - Um tenso e irritadiço Eduardo Paes (PMDB) assumiu nesta sexta-feira, 26, as responsabilidades pelas falhas de organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em entrevista em que foi anunciada a nova programação para a peregrinação e a vigília do evento, antes previstas para Guaratiba (zona oeste do Rio), local inviabilizado pelas chuvas que inundaram o terreno que estava sendo preparado para receber os fiéis.

Agora, informou o prefeito do Rio, a programação é que a peregrinação, em vez dos 13 quilômetros previstos anteriormente, tenha 9,5 quilômetros, comece na Estação Central do Brasil, em frente ao Campo de Santana (Centro), e passe pelas Avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, pelo Aterro do Flamengo, Enseada de Botafogo, rua Lauro Sodré, Túnel Novo e termine na Avenida Princesa Isabel.

A caminhada começará às 7h de amanhã.

Questionado sobre a escolha do terreno em Guaratiba, o prefeito afirmou que todos os custos de sua preparação foram assumidos pela Igreja Católica.

"O prefeito está aqui para assumir todas as responsabilidades pelo poder público. A visita do Papa é uma honra. Não vamos transformar em problema. O que estamos vendo nas ruas é alegria", afirmou.

Ele disse, no entanto, que a decisão de levar o evento a um local mais pobre, fora da zona sul, foi um "pedido da Igreja Católica".

"A Igreja pediu um evento que não fosse em Copa (cabana), mas na zona oeste ou norte. A zona norte é muito adensada. Até se pensou no Campo dos Afonsos, depois na Base Aérea do Galeão, não foi possível por dificuldades das Forças Armadas de desmobilizar armamentos. Buscou-se um lugar menos adensado." Paes afirmou não saber se o terreno pertence ao empresário de ônibus Jacob Barata.

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