Eduardo Bolsonaro: "Seria um motivo de satisfação para o Brasil, quem sabe, receber esse tribunal para julgá-los", disse (Paola de Orte/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de dezembro de 2018 às 17h54.
Foz do Iguaçu - O deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu neste sábado, 8, que o Brasil deveria sediar um tribunal para julgar a cúpula do regime cubano por supostos "crimes contra a humanidade".
"Seria um motivo de satisfação para o Brasil, quem sabe, receber esse tribunal para julgá-los pelos crimes contra a humanidade cometidos pelo regime cubano", afirmou o parlamentar durante a Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado por ele em Foz do Iguaçu.
Eduardo defendeu a realização do julgamento após a fala de Orlando Gutierrez, representante dos exilados cubanos nos Estados Unidos.
Ao encerrar seu discurso inicial, Gutierrez pediu aos presentes que, como homens e mulheres livres, apoiem o pedido para que os líderes do regime sejam julgados por crimes contra a humanidade. Ele afirmou ainda que o comunismo "é a morte porque ele desnaturaliza o ser humano".
"Recentemente, o Eduardo Bolsonaro colocou uma foto em sua página (na internet) e provocou um grande ataque do regime porque eles sabem que a união de homens de boa vontade, homens livres, é o fim desse regime na América Latina", disse Gutierrez.
O filósofo e guru do presidente eleito Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho, também defendeu a criação de um tribunal neste sentido.
"Esses crimes têm que ser julgados, são crimes da maior gravidade. Temos que começar a investigar e punir esses crimes rapidamente", disse.
Eduardo Bolsonaro, Gutierrez e Carvalho participam da primeira mesa temática, sob o tema Cultura, na Cúpula Conservadora das Américas, realizada em Foz do Iguaçu neste sábado. Participam desta mesa também o deputado eleito e membro da família real brasileira, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, e Roderick Navarro, integrante do grupo Rumbo Libertad.
Risos
Carvalho participou do evento por meio de uma videoconferência porque mora atualmente nos Estados Unidos. A falta de qualidade da transmissão gerou alguns momentos de risos da plateia.
Ao iniciar a transmissão, Carvalho foi pego de surpresa tentando acender um cachimbo, que foi guardado assim que ele percebeu que estava ao vivo. A plateia riu.
Durante sua fala, Carvalho foi interrompido em alguns momentos para que houvesse a tentativa de melhora da transmissão. Ao voltar para o debate, filósofo apareceu novamente fumando seu cachimbo, o que gerou novas risadas por parte da plateia.