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Eduardo Bolsonaro diz que crise no PSL é contornável

"As reformas brasileiras estão muito acima de qualquer discussão", disse o deputado ao afirmar que os problemas do PSL não afetam o Congresso

Eduardo Bolsonaro: "Os problemas dentro do PSL são pontuais e vamos resolver de maneira interna" (Adriano Machado/Reuters)

Eduardo Bolsonaro: "Os problemas dentro do PSL são pontuais e vamos resolver de maneira interna" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de outubro de 2019 às 13h14.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, minimizou nesta segunda-feira, 14, a mais recente crise do PSL. Ele afirmou que o problema é "contornável" e não vai "contaminar" a discussão de reformas no Congresso Nacional. "Só para morte não existe solução", disse a jornalistas, depois de participar de debate sobre reforma tributária na Band, em São Paulo.

"O PSL tem uma troca de farpas ali, mas não podemos dizer que isso contamina todo o Congresso Nacional. As reformas brasileiras estão muito acima de qualquer discussão.

O deputado preferiu não comentar informação publicada nesta segunda-feira pela coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, de que um grupo de deputados do PSL fará pedido formal à direção do partido para que sejam detalhados os gastos da edição brasileira da CPAC, evento conservador que ocorreu em São Paulo no fim de semana. "Eu desconsidero a Folha. Prefiro ler outra fonte", afirmou o deputado.

Depois de participar do debate da Band, Eduardo afirmou que a reforma tributária é "urgente", pois colocaria o Brasil no trilho da prosperidade, da geração de emprego e do aquecimento da economia. No entanto, evitou responder a uma pergunta sobre a proposta do governo federal para o tema. Ele apenas sorriu e encerrou a conversa com jornalistas.

Na semana passada, o ministro Paulo Guedes, da Economia, disse que a reforma tributária, se tratada com urgência, pode terminar "mal feita", e afirmou que, após a reforma da Previdência, a prioridade será o pacto federativo. Antes, o ministro costumava dizer que a reforma tributária era a prioridade do governo depois da Previdência.

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