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Economist coloca Dilma na capa e prevê desastre em 2016

A revista britânica coloca em pauta, uma série de críticas contra o governo de Dilma Rousseff. Veja o que diz a publicação.

Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto (Ueslei Marcelino/Reuters)

Valéria Bretas

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 15h59.

São Paulo – Em sua primeira edição de 2016 a revista britânica The Economist escolheu a crise brasileira como tema de capa (veja a imagem no final deste texto).

Com o título “Queda do Brasil”, a publicação coloca uma imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) de cabeça baixa e faz o alerta: à frente, vem um ano desastroso.

Entre as principais críticas contra a administração de Dilma neste ano, o texto destaca a redução da nota de crédito por duas agências de classificação de risco, a demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, menos de um ano após ter assumido o cargo, a baixa previsão de crescimento da economia para 2016 e, claro, o escândalo envolvendo a Petrobras.

“A coalização de governo do Brasil tem sido desacreditada por um gigante escândalo de corrupção em torno da Petrobras ”, diz a publicação. “E Dilma Rousseff, acusada de esconder o tamanho do déficit orçamentário, enfrenta um processo de impeachment no Congresso.”

A revista ainda menciona que por integrar os países que fazem parte do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil deveria fazer jus ao grupo e estar na vanguarda do crescimento das economias emergentes.

Porém, em vez disso, tem enfrentado uma forte disfunção política e, talvez, uma inflação disparada.

Para a Economist, apenas escolhas difíceis podem colocar o Brasil de volta aos trilhos. "Neste momento, Dilma não parece ter estômago para elas".

(Reprodução/The Economist)

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São Paulo – Em sua primeira edição de 2016 a revista britânica The Economist escolheu a crise brasileira como tema de capa (veja a imagem no final deste texto).

Com o título “Queda do Brasil”, a publicação coloca uma imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) de cabeça baixa e faz o alerta: à frente, vem um ano desastroso.

Entre as principais críticas contra a administração de Dilma neste ano, o texto destaca a redução da nota de crédito por duas agências de classificação de risco, a demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, menos de um ano após ter assumido o cargo, a baixa previsão de crescimento da economia para 2016 e, claro, o escândalo envolvendo a Petrobras.

“A coalização de governo do Brasil tem sido desacreditada por um gigante escândalo de corrupção em torno da Petrobras ”, diz a publicação. “E Dilma Rousseff, acusada de esconder o tamanho do déficit orçamentário, enfrenta um processo de impeachment no Congresso.”

A revista ainda menciona que por integrar os países que fazem parte do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil deveria fazer jus ao grupo e estar na vanguarda do crescimento das economias emergentes.

Porém, em vez disso, tem enfrentado uma forte disfunção política e, talvez, uma inflação disparada.

Para a Economist, apenas escolhas difíceis podem colocar o Brasil de volta aos trilhos. "Neste momento, Dilma não parece ter estômago para elas".

(Reprodução/The Economist)

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