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Economia melhor e apoios dão sobrevida a pactos

Dilma e ministros buscam parceria com setores empresarial e sindical para manterem vivas suas propostas em resposta às recentes manifestações

Pactos propostos por presidente Dilma Rousseff têm sido alvo de críticas no Congresso (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2013 às 10h00.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff e seus ministros pretendem estreitar a parceria com os setores empresarial e sindical em busca de legitimidade para manter vivos os cinco pactos sugeridos pela petista para responder às manifestações recentes das ruas. Os pactos propostos por Dilma, especialmente o que prevê um esforço para se fazer a reforma política, têm sido bombardeados pelo Congresso, por prefeitos e governadores.

Em apenas três semanas, as "propostas concretas" feitas pela presidente numa reunião que contou com a presença de representantes de Estados e capitais do País, foram praticamente todas descartadas. O Congresso enterrou a ideia de plebiscito para consultar a sociedade sobre uma reforma política, que dificilmente será votada neste ano. O cenário econômico traz ameaças sob o controle da inflação. A forte demanda por serviços públicos de melhor qualidade implica mais investimentos e esbarra na contenção de gastos para manter a responsabilidade fiscal.

A crença, no Planalto, é que haverá haver melhoras na economia no segundo semestre, transmitindo-se a sensação de que "a fase mais difícil está acabando". A inflação deverá estar menos pressionada, pode haver melhora na balança comercial - por causa da valorização do dólar - e aumento dos investimentos em decorrência dos programas de concessões de serviços à exploração pela iniciativa privada.

É grande, no entanto, a desconfiança quanto à visão otimista do governo sobre suas próprias promessas. O pacto de responsabilidade fiscal nasceu desacreditado devido às ações contraditórias da equipe econômica. Ao mesmo tempo em que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se comprometeu a entregar no fim do ano um superávit primário equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo ainda não definiu quanto cortará do Orçamento deste ano.

Simultaneamente, a União abriu os cofres em socorro às prefeituras e usa manobras fiscais para engordar suas receitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em apenas três semanas, as "propostas concretas" feitas pela presidente numa reunião que contou com a presença de representantes de Estados e capitais do País, foram praticamente todas descartadas. O Congresso enterrou a ideia de plebiscito para consultar a sociedade sobre uma reforma política, que dificilmente será votada neste ano. O cenário econômico traz ameaças sob o controle da inflação. A forte demanda por serviços públicos de melhor qualidade implica mais investimentos e esbarra na contenção de gastos para manter a responsabilidade fiscal.

A crença, no Planalto, é que haverá haver melhoras na economia no segundo semestre, transmitindo-se a sensação de que "a fase mais difícil está acabando". A inflação deverá estar menos pressionada, pode haver melhora na balança comercial - por causa da valorização do dólar - e aumento dos investimentos em decorrência dos programas de concessões de serviços à exploração pela iniciativa privada.

É grande, no entanto, a desconfiança quanto à visão otimista do governo sobre suas próprias promessas. O pacto de responsabilidade fiscal nasceu desacreditado devido às ações contraditórias da equipe econômica. Ao mesmo tempo em que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se comprometeu a entregar no fim do ano um superávit primário equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo ainda não definiu quanto cortará do Orçamento deste ano.

Simultaneamente, a União abriu os cofres em socorro às prefeituras e usa manobras fiscais para engordar suas receitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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