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É preciso tempo para avaliar quadro eleitoral, diz Temer

Vice disse que somente em dez ou quinze dias o comando da campanha da presidente à reeleição terá condições de fazer uma avaliação mais precisa das mudanças


	Michel Temer: peemedebista ressaltou que a pesquisa Datafolha não mostrou alteração nas intenções de voto em Dilma
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: peemedebista ressaltou que a pesquisa Datafolha não mostrou alteração nas intenções de voto em Dilma (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 22h23.

Rio - O vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou na noite desta segunda feira, 18, que somente em dez ou quinze dias o comando da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição terá condições de fazer uma avaliação mais precisa das mudanças no quadro eleitoral causadas pela morte do ex-governador Eduardo Campos, que era o candidato do PSB à Presidência.

Temer ressaltou, contudo, que a pesquisa Datafolha divulgada hoje não mostrou alteração nas intenções de voto em Dilma, que manteve 36%, apesar de Marina Silva, do PSB, cujo nome foi testado pela primeira vez no lugar de Campos, ter chegado a 21%.

O tucano Aécio Neves foi para 20%, variando dentro da margem de erro da sondagem.

"Nem sabemos ainda se haverá uma candidata do PSB ou não", declarou o vice-presidente, ao chegar para um encontro em Niterói, na região metropolitana do Rio, com políticos locais, entre eles o governador Luiz Fernando Pezao (PMDB), também candidato à reeleição, e o prefeito Rodrigo Neves (PT).

Temer disse que o resultado da pesquisa parece "muito bom para a presidente Dilma".

"Vocês percebem que a presidente Dilma não caiu na pesquisa, ao contrário, manteve o mesmo patamar. Vamos esperar naturalmente mais dez, quinze dias. A primeira sensação que tivemos foi a de manutenção do status que indica que a presidente Dilma poderá ser reeleita."

Para ele, o segundo turno é questão a ser examinada "mais adiante".

Apesar de o PT ter candidato a governador, o senador Lindbergh Farias, o prefeito Rodrigo Neves pediu a continuidade da parceria do governo federal com Pezão, em uma defesa da sua reeleição.

"Meu partido é Niterói", discursou, no evento lotado de políticos do PMDB. Neves sempre se posicionou contra a candidatura própria e pela manutenção da aliança com Lindbergh.

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