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Duque pediu US$ 300 mil à empresa de Pasadena, diz delator

O delator Pedro Barusco afirmou que recebeu entre 1998 e 2010 US$ 22 milhões em propina por conta de contratos entre a Petrobras e a SBM

Lava Jato: delator apontou que SBM pagou propina em contrato de plataforma do pré-sal (Divulgação / Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 15h48.

São Paulo e Curitiba - O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco afirmou em sua delação premiada que o ex-diretor de Serviço Renato Duque - acusado de arrecadar propina para o PT no esquema de corrupção na estatal petrolífera desbaratado pela Operação Lava Jato - pediu ao representante da multinacional SBM Julio Faerman a quantia de US$ 300 mil a título de "reforço de campanha durante as eleições de 2010".

"Provavelmente atendendo pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores", afirmou Barusco, sobre os pagamentos de propina da SBM, empresa envolvida no mais emblemático escândalo da Petrobras - a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Braço direito do ex-diretor de Serviços - nome indicado pelo PT na Petrobras -, Barusco afirmou que recebeu entre 1998 e 2010 US$ 22 milhões em propina por conta de contratos entre a Petrobras e a SBM.

O delator detalhou as contas por onde esse dinheiro passou, sendo guardado na Suíça.

O delator apontou que a SBM pagou propina em contrato de plataforma do pré-sal.

"No ano de 2007 foi firmado contrato entre a SBM e a Petrobras para fornecimento de um FPSO chamado P-57, cujo valor do contrato foi de R$ 1,25 bilhão, período em que já ocupava o cargo de gerente-executivo de Engenharia, tendo recebido 1% sobre o valor do contrato a titulo de propina, paga por Julio Faerman período 2007 até outubro de 2010."

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"Provavelmente atendendo pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores", afirmou Barusco, sobre os pagamentos de propina da SBM, empresa envolvida no mais emblemático escândalo da Petrobras - a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Braço direito do ex-diretor de Serviços - nome indicado pelo PT na Petrobras -, Barusco afirmou que recebeu entre 1998 e 2010 US$ 22 milhões em propina por conta de contratos entre a Petrobras e a SBM.

O delator detalhou as contas por onde esse dinheiro passou, sendo guardado na Suíça.

O delator apontou que a SBM pagou propina em contrato de plataforma do pré-sal.

"No ano de 2007 foi firmado contrato entre a SBM e a Petrobras para fornecimento de um FPSO chamado P-57, cujo valor do contrato foi de R$ 1,25 bilhão, período em que já ocupava o cargo de gerente-executivo de Engenharia, tendo recebido 1% sobre o valor do contrato a titulo de propina, paga por Julio Faerman período 2007 até outubro de 2010."

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