Duas chapas duelam por comissão do impeachment
Por definição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a votação será secreta – fato que gerou protestos e bate-boca entre parlamentares
Talita Abrantes
Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 17h21.
São Paulo – Em uma manobra inédita, duas chapas disputam nesta tarde a composição da comissão especial que analisa o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff .
Organizada por deputados que apoiam o governo, a chapa 1 é composta por 47 membros. Já a chapa 2, protocolada por oposicionistas e batizada de Unindo pelo Brasil, tem 39 inscritos.
Por definição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a votação será secreta – fato que gerou protestos e bate-boca entre parlamentares no início da sessão de hoje.
Como as chapas têm uma quantidade de membros inferior ao necessário para formar uma comissão, os líderes dos partidos que não foram contemplados pela chapa vencedora devem indicar os membros que faltam. As escolhas serão, então, referendadas pelo Plenário em uma votação suplementar.
Por exemplo, se a chapa governista for eleita, o PSDB - que não tem nenhum representante nesse grupo - terá direito a indicar outros seis membros. Se a chapa da oposição vencer, o PT - que, evidentemente, não tem nenhum representante no grupo - poderá indicar 8 representantes.
Veja quem é quem em cada chapa
Chapa1 - Comissão - Impeachment
São Paulo – Em uma manobra inédita, duas chapas disputam nesta tarde a composição da comissão especial que analisa o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff .
Organizada por deputados que apoiam o governo, a chapa 1 é composta por 47 membros. Já a chapa 2, protocolada por oposicionistas e batizada de Unindo pelo Brasil, tem 39 inscritos.
Por definição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a votação será secreta – fato que gerou protestos e bate-boca entre parlamentares no início da sessão de hoje.
Como as chapas têm uma quantidade de membros inferior ao necessário para formar uma comissão, os líderes dos partidos que não foram contemplados pela chapa vencedora devem indicar os membros que faltam. As escolhas serão, então, referendadas pelo Plenário em uma votação suplementar.
Por exemplo, se a chapa governista for eleita, o PSDB - que não tem nenhum representante nesse grupo - terá direito a indicar outros seis membros. Se a chapa da oposição vencer, o PT - que, evidentemente, não tem nenhum representante no grupo - poderá indicar 8 representantes.
Veja quem é quem em cada chapa