Doria: Ministério da Saúde tem até dia 21 para dizer se quer a Coronavac
Na data, o governador de SP se encontrará com o ministro da Saúde para acertar se o governo federal vai adquirir a vacina feita pelo Butantan
Gilson Garrett Jr
Publicado em 16 de outubro de 2020 às 15h09.
Última atualização em 16 de outubro de 2020 às 16h29.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o próximo dia 21 é a data-limite para a definição de como será feita a aplicação da vacina Coronavac, contra o coronavírus em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. Nesta data, Doria tem reunião prevista com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a fim de decidir se o governo federal fará a aquisição, distribuição e aplicação do imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
"O que São Paulo deseja é compartilhar a vacina brasileira do Butantan juntamente com o laboratório Sinovac para que outros estados brasileiros possam também vacinar seus habitantes. São Paulo vai vacinar, já garanti que aqui os 45 milhões de brasileiros serão vacinados", disse o governador.
Em paralelo, Doria tem se encontrado com representantes de outros estados. Caso o governo federal opte por não fazer a compra do imunizante, o governador de São Paulo disse não descartar negociar diretamente com outros Estados.
Doria disse que um resumo dos relatórios de testagem da vacina no Brasil será encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) segunda-feira, 19, mas que o órgão já possui todos os dados necessários, uma vez que estes são acompanhados diariamente.
"Até aqui, sem nenhuma colateralidade — ou seja, até aqui, os testes positivos da Coronavac, a vacina do Butantan com o laboratório Sinovac", disse o governador.
Ele ainda atualizou que a data prevista para a finalização dos testes, que era nesta sexta-feira, 16, agora é no fim de semana, sem especificar se é sábado ou domingo. Mesmo assim, o cronograma de vacinação permanece com o início para o dia 15 de dezembro, com os profissionais da saúde.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)