João Doria: "Esse é um tema ligado ao governo do Estado, não à Prefeitura", disse Doria, sobre a tarifa (Rodrigo Paiva/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 21h54.
Última atualização em 6 de janeiro de 2017 às 22h30.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se negou na noite desta sexta-feira, 6, a comentar a decisão judicial que impede o reajuste da tarifa integrada entre ônibus, trens e metrô.
"Não é o tema de hoje", disse. "O tema de hoje não é tarifa de transporte", disse.
Doria participava de uma blitz da Polícia Militar em que anunciou uma parceria entre a instituição e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para que carros com infrações administrativas flagrados pela PM sejam levados para pátios da CET - destino que esses veículos já têm hoje - com guinchos da companhia.
A blitz foi na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, zona sul.
"Esse é um tema ligado ao governo do Estado, não à Prefeitura", disse Doria, sobre a tarifa. A integração entre ônibus e metrô é feita nas catracas dos trilhos e também nas dos ônibus, agora administrados por ele.
"A tarifa já está definida. Mas esse comentário, só na semana que vem", concluiu.
Após a visita à blitz, Doria tirou fotos com moradores que passavam pela rua e o "tietaram". "Você tem que ir visitar meu bairro, Paraisópolis",disse uma mulher. Doria respondeu que sim.
O prefeito chegou em seu Audi A8, trazido por um motorista. Seu veículo, particular, estava parado em local sinalizado como proibido parar e estacionar.
"Aqui não é local proibido. E se for, pode tirar imediatamente", disse. O automóvel foi levado pelo motorista para uma base da PM após isso, quando cinegrafistas começaram a fazer imagem do carro.