Brasil

Doria diz que PSDB deve sair do governo, mas apoiar reformas

Prefeito disse que olhar só para a política partidária agora pode ser um erro muito grave

 (Facebook/Reprodução)

(Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de julho de 2017 às 16h52.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria, reiterou neste domingo, 9, que seu partido, o PSDB, desembarque do governo do presidente Michel Temer, mas apoie as reformas em andamento no País.

Segundo o tucano, essas questões serão discutidas em reunião prevista para esta segunda-feira, 11, no Palácio dos Bandeirantes, sede do executivo paulista, com as principais lideranças da legenda, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, governadores e parlamentares.

"Não defendo que o PSDB se mantenha no governo. Defendo que o PSDB tenha um olhar para o Brasil, e como fazer para que as reformas continuem", afirmou.

Após participar do desfile cívico em homenagem aos combatentes da revolução constitucionalista de 1932, na Capital, além de pedir um "olhar para o País", o prefeito da capital considerou ser um gravíssimo erro, que pode agravar ainda mais a crise, pensar nesse momento apenas na questão partidária ou na oportunidade política.

"É preciso ter consciência e equilíbrio para tomar decisões. Não vejo que as decisões devam ser apenas de ordem partidária e política. Devem ser de ordem social", disse o prefeito, fazendo uma defesa da aprovação das reformas trabalhista e da Previdência.

Doria evitou falar sobre qual seria o melhor nome para liderar o País neste momento. "Não vejo discussão em torno de nomes. Vejo discussão em torno do País, de qual é a melhor alternativa para estabilizar o País."

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerJoão Doria JúniorPolíticaPSDB

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP