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Doria deve lançar PPP para modernizar semáforos de São Paulo

O objetivo da parceria é implantar uma nova tecnologia para que até 85% dos 6.400 semáforos da cidade possam ser operados remotamente

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Semáforos: a rede semafórica de São Paulo é alvo constante de apagões e vandalismo (iv-serg/Thinkstock)

Semáforos: a rede semafórica de São Paulo é alvo constante de apagões e vandalismo (iv-serg/Thinkstock)

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Fabio Leite, do Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de julho de 2017 às, 16h58.

São Paulo - A gestão do prefeito João Doria (PSDB) estuda lançar uma Parceria Público-Privada (PPP) para modernizar a rede semafórica de São Paulo, alvo constante de apagões e vandalismo.

O objetivo é implantar uma nova tecnologia para que até 85% dos 6.400 semáforos da cidade possam ser operados remotamente, o que funciona em menos de 10% do sistema hoje, 600 equipamentos.

O projeto da PPP está sendo elaborado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em conjunto com a Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias no momento em que a cidade enfrenta uma série de falhas nos semáforos porque o contrato de manutenção da rede venceu no fim de 2016 e não foi renovado pela gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT).

Um novo serviço está sendo contrato neste mês por R$ 40,8 milhões.

"Esse edital que fizemos agora é para colocar o parque semafórico funcionando. O que vamos fazer através do modelo PPP é o que vai dar inteligência e um novo padrão de rede semafórica para a cidade de São Paulo", afirmou o presisente da CET, João Otaviano, nesta quarta-feira, 26.

"Diria que se 80% a 85% da rede semafórica vai ser atendida por esse sistema, todo ele conectado por fibra ótica, rede adicional de rádio e utilizando tecnologia de ponta", completou.

Segundo Otaviano, a PPP deve ser lançada no ano que vem. Ele explicou que o modelo pensado pela CET permitirá uma "gestão inteligente do trânsito", como alterar o tempo de espera em um cruzamento conforme o trânsito local a partir de um simples comando em uma central de controle, ou religar os aparelhos remotamente em caso de corte de energia.

"Estamos agora discutindo o modelo econômico da PPP, as contrapartidas e as receitas acessórias", afirmou.

Atualmente, de acordo com a CET, cerca de 50 semáforos quebram naturalmente por dia na cidade de São Paulo.

Segundo Otaviano, somente no primeiro semestre deste ano, quando a rede ficou sem contrato de manutenção, feita apenas por técnicos da CET, 175 semáforos foram vandalizados e 25 km de cabos da rede, furtados.

"Só em um cruzamento da Avenida Rio Branco nós tivemos de reparar o mesmo semáforo oito vezes neste primeiro semestre", disse.

Nos últimos dias, a gestão Doria iniciou um mutirão para consertar os equipamentos de forma emergencial e 25 já voltaram a funcionar.

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