Brasil

Doria defende que caso Marielle vá ao STF após citação a Bolsonaro

Segundo Doria, qualquer pessoa está sujeita a investigações e não há ninguém acima da lei

Doria: governador do São Paulo trouxe para o PSDB ex-aliados de Bolsonaro, como Bebbiano e Alexandre Frota (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

Doria: governador do São Paulo trouxe para o PSDB ex-aliados de Bolsonaro, como Bebbiano e Alexandre Frota (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2019 às 11h46.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu nesta quarta-feira, 30, que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue o presidente Jair Bolsonaro pelo fato de seu nome sido citado em reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, no caso da morte da vereadora e ativista Marielle Franco (PSOL/Rio).

Segundo Doria, qualquer pessoa está sujeita a investigações e não há ninguém acima da lei. "Mas isso tem que ser feito com equilíbrio", disse em rápida entrevista após ter participado do Estadão Summit no painel o "O que é o Poder?".

Doria elogiou as qualidades de Gustavo Bebbiano, ex-secretário-Geral da Presidência da República, que deve se filiar ao PSDB. "Ele é um ótimo advogado, um cidadão que pode estar filiado a qualquer partido, que por acaso é o PSDB", disse o governador.

O tucano também fez um convite público ao General Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro. Doria disse ter um bom relacionamento com o general, mas que até agora o PSDB não havia formalizado um convite a ele para que se filiasse ao partido. "Mas aproveito, agora, para de público, fazer o convite a ele", disse o tucano.

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroJoão Doria JúniorMarielle FrancoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

'Estou fora da vida pública', diz Temer após especulação de candidatura como vice de Bolsonaro

Com vendaval de até 100 km/h esperado, SP monta gabinete de crise para temporais

Lula pede que Trump "pense como habitante da Terra" para combater aquecimento global

Risco de acidente fatal: quase 2 milhões de carros circulam no Brasil com airbags defeituosos