Brasil

Doria cancela inauguração de viaduto com nome de Dona Marisa

O projeto que dá ao viaduto do M'Boi Mirim o nome de Dona Marisa Letícia foi sancionado na última sexta-feira

O candidato ao Governo de São Paulo, João Doria (Adriano Machado/Reuters)

O candidato ao Governo de São Paulo, João Doria (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de janeiro de 2018 às 18h18.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), cancelou o evento de inauguração do viaduto que será batizado com o nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia, na zona sul da capital paulista. A Prefeitura ainda classificou a homenagem à mulher do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva como "injusta".

O projeto que dá ao viaduto do M'Boi Mirim o nome de Dona Marisa Letícia foi sancionado na última sexta-feira, 29, pelo prefeito em exercício de São Paulo, Milton Leite (DEM), depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores. A previsão era que a obra fosse inaugurada na próxima quarta-feira, 3.

Em nota, a prefeitura afirma que, "por determinação do prefeito João Doria", cancelou o evento de inauguração do viaduto, mas que a via será aberta ao trânsito no dia previsto.

A nota afirma ainda que "a escolha do nome do viaduto é prerrogativa da Câmara Municipal e fruto de um acordo entre a maioria dos vereadores - e apenas por isso respeitado pela administração municipal, apesar da discordância do prefeito em relação à injusta homenagem prestada a alguém envolvido no maior escândalo de corrupção já registrado no país e que nunca morou na cidade nem jamais lhe trouxe qualquer benefício."

O prefeito João Doria (PSDB) e o vice-prefeito Bruno Covas (PSDB) estão em viagem.

A ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu no dia 3 de fevereiro do ano passado, devido a complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). No mesmo mês o PL 81/2017, de autoria do vereador Reis (PT), foi proposto pela bancada do PT e contou com o apoio de Arselino Tatto, Eduardo Suplicy, Antonio Donato, Senival Moura, Alfredinho, Juliana Cardoso, Alessandro Guedes e Jair Tatto.

Acompanhe tudo sobre:João Doria JúniorLuiz Inácio Lula da Silva

Mais de Brasil

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP