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Dono da Engevix que citou propina a Temer desiste de delação

Segundo informações do jornal O Globo, ele teria afirmado que poderia comprovar repasse de 1 milhão de reais a interlocutor de Temer

Obras de Angra 3, no Rio de Janeiro: empresário teria delatado propina a Temer decorrente de contrato com a Eletronuclear (INFO)

Talita Abrantes

Publicado em 20 de junho de 2016 às 10h01.

São Paulo – O sócio da Engevix José Antunes Sobrinho, preso em setembro do ano passado pela operação Lava Jato , teria desistido das negociações para fechar um acordo de delação premiada com a força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobras . As informações são do jornal O Globo.

Segundo advogados do executivo disseram à publicação, a mudança na estratégia teria sido motivada pela absolvição de Antunes em uma das ações da Lava Jato por falta de provas. No entanto, de acordo com jornal, os investigadores “desconfiam” da decisão.

Durante as negociações para fechar a delação, o sócio da Engevix teria prometido provar que entregou 1 milhão de reais a um interlocutor do presidente em exercício, Michel Temer . Segundo ele, o pagamento seria um agradecimento pela participação em um contrato de 162 milhões de reais relacionado com as obras da usina de Angra 3.

O interlocutor de Temer, segundo o executivo, seria o coronel João Baptista Lima Filho, sócio da empresa Argeplan, cujos contratos com o governo federal cresceram após a chegada de Temer à vice-presidência, de acordo com levantamento de O Globo.

Antunes teria relatado duas reuniões no escritório de Michel Temer em São Paulo para falar sobre contratos com a Eletronuclear, responsável pela construção da usina – que está há 31 anos em obras.

Na época em que as acusações vieram à tona, Temer admitiu que se reuniu com os dois empresários, mas negou que o encontro tivesse relação com contratos da Eletronuclear. A Argeplan também negou que Lima tenha recebido 1 milhão de reais de Antunes. Desde maio, o sócio da Engevix cumpre prisão domiciliar.

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Segundo advogados do executivo disseram à publicação, a mudança na estratégia teria sido motivada pela absolvição de Antunes em uma das ações da Lava Jato por falta de provas. No entanto, de acordo com jornal, os investigadores “desconfiam” da decisão.

Durante as negociações para fechar a delação, o sócio da Engevix teria prometido provar que entregou 1 milhão de reais a um interlocutor do presidente em exercício, Michel Temer . Segundo ele, o pagamento seria um agradecimento pela participação em um contrato de 162 milhões de reais relacionado com as obras da usina de Angra 3.

O interlocutor de Temer, segundo o executivo, seria o coronel João Baptista Lima Filho, sócio da empresa Argeplan, cujos contratos com o governo federal cresceram após a chegada de Temer à vice-presidência, de acordo com levantamento de O Globo.

Antunes teria relatado duas reuniões no escritório de Michel Temer em São Paulo para falar sobre contratos com a Eletronuclear, responsável pela construção da usina – que está há 31 anos em obras.

Na época em que as acusações vieram à tona, Temer admitiu que se reuniu com os dois empresários, mas negou que o encontro tivesse relação com contratos da Eletronuclear. A Argeplan também negou que Lima tenha recebido 1 milhão de reais de Antunes. Desde maio, o sócio da Engevix cumpre prisão domiciliar.

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