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Donadon diz que está sendo injustiçado

Deputado disse que já foi absolvido em processo de cassação anterior e que não deveria ser julgado pela segunda vez

Deputado Natan Donadon (sem partido-RO) chega ao plenário da Câmara para assistir a sessão destinada a votar a representação do PSB que pede a perda de seu mandato (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 20h36.

Brasília - Ao entrar no plenário da Câmara , o deputado Natan Donadon (sem partido-RO) disse que está sendo injustiçado, que já foi absolvido em processo de cassação anterior e que não deveria ser julgado pela segunda vez. Ele ressaltou que, pelo resultado da votação anterior, ele poderia "estar legislando normalmente".

Cercado por jornalistas, Donadon afirmou que foi escolhido como "um bode expiatório" e ainda criticou o fato de estar sendo julgado em voto aberto desta vez. "Iniciou-se em voto secreto e hoje é pelo aberto. Simplesmente para massacrar a minha pessoa e a minha família", declarou.

O deputado reafirmou sua inocência. "Sei que o voto é aberto, mas a convicção da inocência me fez vir até aqui", disse o deputado, contradizendo a versão de seus advogados. A representação contra o deputado pede a cassação desta vez por quebra de decoro parlamentar.

Mais cedo, a defesa afirmou que Donadon não viria para evitar sua exposição diante de um processo que tende a culminar com a perda de seu mandato parlamentar. Assim que o deputado chegou, sem algemas e usando a roupa branca do presídio, os advogados afirmaram que ele foi "forçado a vir por uma interpretação equivocada da direção do presídio".

Ao entrar no plenário cheio, Donadon foi saudado por alguns funcionários da Câmara. Sentou-se numa cadeira de deputado e conversou apenas com seu advogado, Michel Saliba. Neste momento, o advogado apresenta sua defesa na tribuna do plenário.

Neste segundo processo, o deputado é acusado de denegrir a imagem do Parlamento ao usar algemas em agosto passado e por ter votado na primeira sessão que o livrou da perda do mandato, o que não era permitido. Na votação secreta da ocasião, o resultado foi 233 votos a favor da cassação, quando eram necessários 257 votos. Dos votantes, 131 votaram contra a cassação e 41 se abstiveram. Donadon foi condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha e cumpre pena na Papuda desde junho passado.

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Cercado por jornalistas, Donadon afirmou que foi escolhido como "um bode expiatório" e ainda criticou o fato de estar sendo julgado em voto aberto desta vez. "Iniciou-se em voto secreto e hoje é pelo aberto. Simplesmente para massacrar a minha pessoa e a minha família", declarou.

O deputado reafirmou sua inocência. "Sei que o voto é aberto, mas a convicção da inocência me fez vir até aqui", disse o deputado, contradizendo a versão de seus advogados. A representação contra o deputado pede a cassação desta vez por quebra de decoro parlamentar.

Mais cedo, a defesa afirmou que Donadon não viria para evitar sua exposição diante de um processo que tende a culminar com a perda de seu mandato parlamentar. Assim que o deputado chegou, sem algemas e usando a roupa branca do presídio, os advogados afirmaram que ele foi "forçado a vir por uma interpretação equivocada da direção do presídio".

Ao entrar no plenário cheio, Donadon foi saudado por alguns funcionários da Câmara. Sentou-se numa cadeira de deputado e conversou apenas com seu advogado, Michel Saliba. Neste momento, o advogado apresenta sua defesa na tribuna do plenário.

Neste segundo processo, o deputado é acusado de denegrir a imagem do Parlamento ao usar algemas em agosto passado e por ter votado na primeira sessão que o livrou da perda do mandato, o que não era permitido. Na votação secreta da ocasião, o resultado foi 233 votos a favor da cassação, quando eram necessários 257 votos. Dos votantes, 131 votaram contra a cassação e 41 se abstiveram. Donadon foi condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha e cumpre pena na Papuda desde junho passado.

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