Dividido, PT-PE decide entrega de cargos neste domingo
Partido deverá definir oficialmente neste domingo se entrega os cargos no governo Eduardo Campos (PSB)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 19h06.
Angela Lacerda - O PT de Pernambuco define oficialmente neste domingo, 20, se entrega os cargos no governo Eduardo Campos (PSB) em uma reunião extraordinária do diretório estadual. Antes, nesta sexta-feira, 18, o quadro em Pernambuco será discutido em um encontro com a executiva nacional, sob o comando do presidente da legenda, Rui Falcão, em São Paulo.
Uma delegação de 15 pessoas participará dessa reunião com a executiva nacional para avaliar o momento pós saída do PSB do governo Dilma. De acordo com o presidente estadual do partido, deputado federal Pedro Eugênio, haverá representantes dos que defendem a saída e dos que pregam a permanência no governo Campos.
No domingo passado, dia 13, lideranças estaduais ligadas à tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciaram a entrega de cargos no governo do Estado e na prefeitura de Recife. O senador Humberto Costa e os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio alegaram que estavam se antecipando para fortalecer a posição do grupo no partido. Costa também afirmou que a tendência do PT será a de apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que se afastou recentemente de Campos, ao governo de Pernambuco nas eleições de 2014.
A CNB anunciou a saída de 25 cargos, sendo os principais a secretaria estadual de Cultura e a secretaria executiva estadual da Saúde. Os dois cargos já foram entregues e os seus ocupantes aguardam seus substitutos para saírem, de acordo com assessoria do PT.
"E os outros (cargos)?" indagou o secretário de Habitação de Recife, Eduardo Granja, que integra a executiva nacional, ao frisar que a decisão da CNB foi "açodada" e não respeitou um entendimento que havia sido feito anteriormente visando a um amplo debate sobre o quadro. "A aliança com o PSB é também com a Frente Popular, com o PCdoB e o PDT, partidos que historicamente marcharam com o PT", observou. "Não é uma aliança simplesmente eleitoral, mas política e programática".
Granja disse que a questão não é apego a cargos, mas defende que o PT deveria ter tomado uma decisão partidária e, se fosse para entregar os cargos, que o fizesse de forma tranquila, reunindo-se com o governador e explicando os motivos da saída.
Ele assegura que não há unanimidade no PT sobre um apoio ao senador Armando Monteiro Neto ao governo estadual.
Angela Lacerda - O PT de Pernambuco define oficialmente neste domingo, 20, se entrega os cargos no governo Eduardo Campos (PSB) em uma reunião extraordinária do diretório estadual. Antes, nesta sexta-feira, 18, o quadro em Pernambuco será discutido em um encontro com a executiva nacional, sob o comando do presidente da legenda, Rui Falcão, em São Paulo.
Uma delegação de 15 pessoas participará dessa reunião com a executiva nacional para avaliar o momento pós saída do PSB do governo Dilma. De acordo com o presidente estadual do partido, deputado federal Pedro Eugênio, haverá representantes dos que defendem a saída e dos que pregam a permanência no governo Campos.
No domingo passado, dia 13, lideranças estaduais ligadas à tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciaram a entrega de cargos no governo do Estado e na prefeitura de Recife. O senador Humberto Costa e os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio alegaram que estavam se antecipando para fortalecer a posição do grupo no partido. Costa também afirmou que a tendência do PT será a de apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que se afastou recentemente de Campos, ao governo de Pernambuco nas eleições de 2014.
A CNB anunciou a saída de 25 cargos, sendo os principais a secretaria estadual de Cultura e a secretaria executiva estadual da Saúde. Os dois cargos já foram entregues e os seus ocupantes aguardam seus substitutos para saírem, de acordo com assessoria do PT.
"E os outros (cargos)?" indagou o secretário de Habitação de Recife, Eduardo Granja, que integra a executiva nacional, ao frisar que a decisão da CNB foi "açodada" e não respeitou um entendimento que havia sido feito anteriormente visando a um amplo debate sobre o quadro. "A aliança com o PSB é também com a Frente Popular, com o PCdoB e o PDT, partidos que historicamente marcharam com o PT", observou. "Não é uma aliança simplesmente eleitoral, mas política e programática".
Granja disse que a questão não é apego a cargos, mas defende que o PT deveria ter tomado uma decisão partidária e, se fosse para entregar os cargos, que o fizesse de forma tranquila, reunindo-se com o governador e explicando os motivos da saída.
Ele assegura que não há unanimidade no PT sobre um apoio ao senador Armando Monteiro Neto ao governo estadual.